Em reportagem à Deutsche Welle, funcionários do Ibama afirmam que desde as campanhas presidenciais que colocaram Jair Bolsonaro no poder, vêm aumentando o número de ameaças a eles por parte de pessoas ligadas à exploração ilegal.
Em depoimento, um dos entrevistados garante que sempre recebeu ameaças, mas que a prática tem se intensificado desde que começou a campanha presidencial de Bolsonaro e após sua posse.
Bolsonaro encoraja a atividade de extração ilegal e a grilagem de terras. Ainda em campanha, por várias vezes foi possível presenciar discursos como “Não podem continuar admitindo uma fiscalização xiita por parte do ICMBio e do Ibama, prejudicando quem quer produzir”.
Mas não só no discurso fica o encorajamento de Bolsonaro a esses setores. Junto de seu ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, ambos vêm organizando um total desmonte de órgãos como o Ibama, a Funai e o Inpe, para que a fiscalização seja mais precária e diminuída.
O Ibama também sofre com a falta de concursos, que não abrem desde 2009, e por conta da destruição da previdência orquestrada por Bolsonaro, que leva vários funcionários do setor a tentarem se aposentar o quanto antes.
Somente o povo nas ruas, como vem fazendo a população do Equador, é que poderá deter a extrema-direita no Brasil. É extremamente necessário o pedido de “Fora Bolsonaro” e de novas eleições, com Lula livre e podendo ser candidato, pois o que vemos assistindo é o fruto de um golpe de estado que se iniciou com a derrubada de Dilma Roussef e a eleição fajuta de Bolsonaro em 2018.