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Salvador

Funcionários da Saúde protestam contra atraso de salários

Não bastassem todas as desgraças causadas pela pandemia do novo coronavírus, funcionários da saúde de Salvador seguem sem salários pelo sexto mês

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Na manhã dessa quinta-feira (14), funcionários do Hospital Salvador, localizado no bairro da Federação, na capital da Bahia, fizeram uma manifestação devido aos atrasos de salários que já chegam ao sexto mês, além de atrasos do 13° salário, de verbas rescisórias e do FGTS.

Como se não fosse suficiente todo o drama enfrentado pelos profissionais da saúde ao longo da pandemia do novo coronavírus, a questão salarial vem adicionando um desespero a mais na vida desses trabalhadores. Não bastasse o salário abaixo do mínimo necessário para garantir boas condições de vida, pelo sexto mês seguido e sem nenhuma perspectiva de pagamento, os homens e mulheres que arriscam a vida na linha de frente no combate a Covid-19  em Salvador seguem conduzindo suas atividades profissionais nessas penosas condições.

Além da questão salarial, outras reivindicações foram colocadas pelos representantes do Sindsaúde (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia), todas elas referentes a melhorias nas condições gerais de trabalho e na garantia da segurança dos profissionais que se expõem durante a pandemia enfrentada pelo setor, tendo em vista que o trabalho realizado pelos profissionais em questão é muita vezes, feito sem o material de segurança adequado.

Vale lembrar que, antes mesmo da chegada do novo coronavírus em terras brasileiras, manifestações de profissionais da saúde eram um tema corriqueiro nos noticiários locais, de norte a sul do país, em incontáveis municípios. Fossem por problemas relacionados a condições de trabalho ou referentes a questões salariais, a realidade observada nessa quinta-feira em Salvador era e continua sendo comum em várias localidades do território nacional.

Com a chegada do novo coronavírus, aprofundou-se ainda mais todos os problemas fomentados por medidas neoliberais e de sucateamento promovidas pelo bárbaro poder público brasileiro que apresenta o lema não oficial: “morra quem morrer”. Nessa situação específica, de Covid-19 ou de fome, não importa. O que realmente importa é a continuidade de uma política de sucateamento e de rapina.

A mobilização dos profissionais de saúde é urgente e a única solução para sanar os problemas enfrentados pela categoria. Afinal de contas, o poder público e suas instituições, secularmente subservientes aos interesses burgueses, além de não se importarem com o sofrimento alheio, parecem tornar o drama enfrentado pela classe operária uma constante eterna na sociedade brasileira.

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