Trezentos funcionários da companhia aérea Latam, a maior da América Latina, iniciaram nesta sexta-feira (7) uma paralisação por tempo indeterminado, com manifestações no aeroporto de Santiago, exigindo melhorias salariais e nas condições de trabalho.
Durante o protesto, os trabalhadores abriram uma enorme faixa para anunciar a greve iniciada durante a madrugada nos corredores do aeroporto da capital chilena.
Os trabalhadores são vinculados ao Sindicato Interempresa Nacional (Sinlatam), que reúne 40% do total dos funcionários da companhia e realizaram protestos por várias horas depois do início da greve.
Dentre as reivindicações dos grevistas está a paridade salarial e a igualdade de condições de trabalho, como melhores turnos, segundo divulgou o presidente do Sinlatam, Sebastián Lobos, à imprensa chilena.
O sindicalista também “acusou a companhia aérea de ‘querer terceirizar todos os serviços’ oferecidos nos aeroportos, o que colocaria em risco as fontes de trabalho do pessoal da companhia“.
A mobilização refere a tendência geral de luta dos trabalhadores que se desenvolve no Chile e em vários outros países contra a ofensiva das grandes empresas do setor que vem intensificando sua política de terceirização e rebaixamento salarial. Os grandes monopólios buscam transferir para os trabalhadores o ônus da crise capitalista que vem provocando uma redução da margem de lucros das empresas do setor.