Seguindo o como o maior setor industrial em relação a acidentes e doenças do trabalho no país, o frigorífico localizado na Rodovia Salim Antônio Curiati, entre Avaré e Cerqueira Cesar, no estado de São Paulo fez mais uma vítima.
Desta vez foi uma funcionária que teve sua mão presa em uma máquina de cortar carne. A imprensa venal Globo, como de hábito, para proteger os patrões, escondeu o nome do frigorífico abatedouro de aves.
Segundo o artigo da última sexta-feira (24) “Uma funcionária de um frigorífico de aves ficou ferida depois de prender uma das mãos dentro de uma máquina de cortar carne na quinta-feira (23)”.
O Corpo de Bombeiros, as equipes estabilizaram as máquinas com apoio de funcionários da manutenção do local e socorreram a mulher.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi acionado para auxiliar no atendimento. A mulher foi levada à Santa Casa de Avaré, onde ficou em observação. (G1 – 24/07/2020).
A fiscalização nos frigoríficos ficarão a cargo dos próprios patrões
Os frigoríficos, considerados por órgãos de pesquisa em condições de trabalho, o setor industrial com as piores situações em relação às péssimas condições de trabalho e, diante desse momento de crise na saúde pública, com a vulnerabilidade diante da suscetibilidade para o contágio do coronavírus os patrões colocaram os funcionários desse setor em uma tragédia.
Os acidentes que já eram ocultados pelos patrões, agora têm, oficialmente pelo governo fascista Bolsonaro, toda a liberdade para agir nas sombras e, desta forma, aumentar exponencialmente os acidentes e, sem que sofram qualquer penalidade. Foi criado por esse governo um decreto, abrindo a possibilidade de terceirização do serviço. O que era de obrigatoriedade de fiscais públicos, agora será possível contratar profissionais temporários e até mesmo de forma autônoma.
Escravidão do século XXI
Para manter o lucro de seus frigoríficos os patrões não se importam, minimamente pelas condições de vida e trabalho se seus funcionários e, desde o final de ano de 2018, a latifundiária, golpista e hoje ministra da agricultura Tereza Cristina já havia declarado seu propósito de ampliar o trabalho escravo no Brasil, aos moldes do período colonial, agora, com o decreto do fascista Bolsonaro, está declarada a escravidão no país, em pleno ano de 2020.
É preciso agir
Para acabar com tamanha exploração, os trabalhadores devem ir à greve, do contrário haverá situações em que serão colocados grilhões entre outras torturas nos trabalhadores, sem contar, no caso da pandemia, milhares poderão morrer pelo coronavírus, fora os acidentes cotidianos, como o caso da funcionária que, sem medo errar, ficara com sequelas e, até perder sua mão, ou seja, os patrões poderão causar uma hecatombe, para manter suas contas bancárias cada vez mais volumosas.