Da redação – Nesse sábado (02), morreu uma funcionária terceirizada da limpeza da Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo, após se contaminar pelo coronavírus.
Essa é a segunda vítima fatal do Covid-19 confirmada no Metrô da capital paulista. Um operador da Linha 3-Vermelha já havia morrido há cerca de um mês.
O sistema tem mais de dez casos confirmados e dezenas de funcionários estão afastados, suspeitos de terem contraído o vírus.
A supervisão, no entanto, não transmite corretamente as informações aos trabalhadores, que acabam não sabendo exatamente quantos estão doentes, onde os doentes trabalham e quais são as funções deles.
Os metroviários são uma das categorias que correm maior risco de contrair o vírus, devido à alta taxa de exposição a pessoas possivelmente infectadas, uma vez que, todos os dias, milhões de pessoas passam pelo Metrô de São Paulo.
Entretanto, estão pouco protegidos e sendo superexplorados. Por outro lado, o sindicato – como todos os sindicatos do País – está com as portas fechadas para os trabalhadores da categoria, e a CUT mantém-se paralisada, em vez de auxiliá-los.
Os metroviários precisam abrir uma ampla discussão nos setores, criar comitês de base e tudo o que for necessário para paralisar imediatamente o Metrô a fim de defender os trabalhadores e os usuários – que também são trabalhadores – e adotar as medidas que forem deliberadas pela categoria e pelas demais entidades dos trabalhadores e usuários do Metrô.
Pelo imediato fechamento das estações e aumento da frota, com limite de lotação que garanta a segurança de metroviários e usuários! Redução da jornada e contratação emergencial de mais funcionários!