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Frigoríficos e o COVID-19

Frigoríficos: patrões escravagistas só serão derrotados com luta

O governo, desde o início da pandemia e até hoje, mesmo com a quantidade imensa de casos de trabalhadores contaminados, finge não existir nada de anormal dentro dos frigoríficos

Os patrões, que estão fazendo os trabalhadores de verdadeiros escravos, com mais de seis meses da pandemia do coronavírus, não mudaram em nada a maneira de agir.

Os trabalhadores continuam sendo contaminados aos montes, as medidas de proteção e segurança, por mínimas que sejam, não foram resolvidas, a distancia de 1,5 metros de distância entre cada trabalhador, ou mesmo, mascaras e outros insumos foram totalmente ignorados pelos patrões, cuja preocupação é tão somente o de aumentar o lucro em suas empresas às custas do suor e sangue dos trabalhadores.

Apesar do astronômico número de trabalhadores desse setor industrial estar contaminados, conforme as informações dos próprios trabalhadores, que repassam para seus representantes sindicais, hoje estão para mais de 130 mil trabalhadores, os patrões se negam discutir qualquer tipo de negociação e refutam, com o maior cinismo os números que estão à mostra para quem quiser ver.

As medidas propostas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), como o Termo de Ajuste de Condutas (TAC) são desrespeitados olimpicamente, ou seja, os patrões fazem a sua própria lei. Tendo como exemplo o prefeito patrão do município de Cianorte, Claudemir Bongiorno, do golpista MDB, onde sua empresa, a Avenorte, após o MPT exigir através da justiça do trabalho de da região a interdição no abatedouro de aves, o prefeito patrão, através de liminar fez com que a situação se revertesse e, no dia seguinte a fábrica voltou a funcionar. no entanto, esse não é um caso isolado, as maiores industrias do setor frigoríficos, como Marfrig, JBS/Friboi, Minerva, BRF – Brasil Foods, Aurora.

Dos mais de 500 mil trabalhadores, hoje, mais de 30% já tiveram infelicidade serem vítimas do coronavírus, no entanto, o número de mortos é escondido a sete chaves, mas dá para se ter uma ideia da hecatombe que se apresenta dentro dos frigoríficos.

O governo, desde o início da pandemia, fingiu não existir nada de anormal dentro dos frigoríficos, assim permanecem até agora. No entanto, diante das inúmeras informações dos casos se espalhando por todos os cantos do país, o governo golpista do fascista Jair Bolsonaro, através de seus pupilos, como a latifundiária, golpista e ministra da agricultura, Tereza Cristina, lançou uma portaria, ditada pelos próprios patrões para resguardar os patrões.

Após seis meses, a situação de escravidão persiste e, a imprensa venal que tentou de todas as formas esconder os casos dentro dos frigoríficos, nesse momento se calam por completo, acatando as ordens dos patrões e seu governo, se calam por completo.

É necessário a mobilização dos trabalhadores dentro das fábricas, para que possam manter suas vidas, o que significa se organizar para uma greve, que deverá ter como objetivo a paralisação em nível nacional. Ou seja, somente na luta é que os patrões aprenderão a respeitar os seus funcionários.

Portanto, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carne, Derivados e do Frio no Estado de São Paulo, juntamente com a Central Única dos trabalhadores (CUT), dentre outras organizações como a Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (Contac) decidiram que, caso os patrões insistam em não a atender às reivindicações dos trabalhadores, diante das péssimas condições de trabalho e da pandemia do coronavírus, vão paralisar as atividades dos frigoríficos com uma greve até que as questões sejam resolvidas.

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