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Fraude: infiltrado das petrolíferas dentro do comando da Petrobras justifica privatização com parâmetros fictícios

Nomeado em 2016 para uma nova Diretoria de Estratégia, Organização e Gestão da Petrobrás, o ex-funcionário da Shell, Nelson Silva, pretende privatizar até o fim de 2018 US$ 21 bilhões da estatal.

Os golpistas seguem firmes no propósito de dilapidar a economia nacional e entregá-la ao grande capital estrangeiro. Desde o início dos chamados escândalos de corrupção – um deles inclusive apelidado de Petrolão – em torno ao governo do PT, o alvo principal do entreguismo ficou claro: a Petrobrás precisava ser destruída, suas ações depreciadas, seu patrimônio vendido, sua capacidade de fiscalização e incorporação de tecnologia anulada. Era preciso, por fim, ceder o petróleo brasileiro para as empresas petrolíferas estrangeiras.

Como de hábito, os donos do dinheiro no mundo agem em diversas frentes de maneira coordenada: inicialmente, enfraqueceram a imagem da Petrobrás no mundo por meio de operações como a Lava Jato, o embargo de obras, o cancelamento judicial de contratos. Em seguida, por meio de agentes como o funcionário da Chevron, José Serra (PSDB-SP), garantiram dispositivos legais que retiram as garantias da Petrobrás na exploração da camada do pré-sal, por exemplo, dentre outras políticas estatais contra os trustes internacionais.

Por fim, infiltraram agentes das concorrentes da Petrobrás no mundo dentro dos quadros da estatal, de modo a desmontá-la e vendê-la. É o caso de Nelson Silva, ex-funcionário da Shell indicado diretamente por Michel Temer – também agente da mesma petrolífera.

Quem desdenha quer comprar vender.

A estratégia de Silva é simples: maquiar a contabilidade da Petrobrás de modo a diagnosticá-la como deficitária e assim vendê-la a baixos preços a seus patrões estrangeiros.

Segundo funcionários da Petrobrás, o diretor usa parâmetros falseados para analisar as contas da empresa. Silva estabeleceu metas não praticadas no mercado (como uma alavancagem de 2,5, inferior à da própria Shell), que não poderão ser atingidas pela estatal, de modo a justificar a venda de seus ativos. Enfim: cria dificuldades para literalmente vender facilidades.

Ao expropriar ativos da Petrobrás, o imperialismo e seus agentes não apenas dilapidam o patrimônio estatal nacional: eles reduzem a capacidade econômica do estado – e portanto sua capacidade de regular o mercado. As privatizações promovidas pelos golpistas são, por isso, um ataque direto à soberania do país. Seus operadores, de terno, aspecto compenetrado e ar inocente – como Pedro Parente ou Nelson Silva –, deverão responder no futuro por crimes de lesa-pátria.

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