Da redação – Nesta quinta-feira (05), 250 cidades de toda a França estão com as ruas cobertas de manifestantes, que protestam no dia nacional de greve geral contra a reforma da previdência do governo neoliberal do presidente Emmanuel Macron.
Diversas categorias estão paralisadas, atendendo ao chamado da Central Geral do Trabalho (CGT). Cerca de 90% dos trens de alta velocidade estão paralisados, dez as 16 linhas do metrô de Paris não funcionam, centenas de voos foram cancelados e a maioria das escolas também não abriu as portas.
Até às 17h (de Paris), mais de 285 mil pessoas haviam saído às ruas nessa jornada, sem contar os grandes protestos que tomaram conta de Paris e Lyon (na região metropolitana da capital francesa).
Como sempre, a polícia fez uso de forte aparato de repressão contra os grevistas, tentando dispersar a multidão em Paris com bombas de gás lacrimogêneo. Os trabalhadores, no entanto, revidaram e entraram em confronto com as forças de choque. Na capital, foram mobilizados seis mil policiais, que prenderam, até o momento, 60 pessoas.
A reforma da previdência de Macron é um pesado ataque contra a classe operária. Pretende aumentar a idade mínima para a aposentadoria, que atualmente é de 62 anos, e diminuir o nível das pensões.