Nos dias 24, 25 e 26, em Biarritz, no sudoeste da França, será realizada uma reunião da cúpula do G-7 (Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Japão e Canadá). As forças repressivas francesas já estão agindo no local, atacando os manifestantes; membros dos coletes amarelos, ditos black blocks e militantes de esquerda que se reuniram no local para protestar.
No limite entre a França e a Espanha, reúne-se um grupo que se diz anti-G-7, formado por ONGs, militantes de esquerda, ambientalistas, militantes de esquerda em geral. A reprovação do encontro entre essas grandes potências é altíssima e mostra o quão instável está a política europeia, sobretudo na França.
Para responder aos manifestantes, Macron posicionou cerca de 13,200 mil agentes das forças de ordem prontos para a repressão. O aeroporto da cidade só funcionará para os delegados que participaram da reunião, que contará com 5 mil pessoas; profissionais técnicos e jornalistas, além dos delgados e dos líderes mundiais. Além dos aeroporto, as estações de trem dos municípios da região estarão fechadas de sexta (23), até o fim do evento, também será impedida a circulação no centro da cidade, onde estará ocorrendo a reunião.
Antes mesmo do encontro começar, 5 pessoas foram presas, acusadas de agitar contra a reunião. Após interrogatório, 4 delas foram liberadas.
O impopular governo de Macron assemelha-se a uma verdadeira ditadura. A crise que vem enfrentando desde o final do ano passado, com a eclosão de manifestações gigantescas, fez com que o presidente eleito através da fraude mostrasse o verdadeiro caráter do seu governo, e das demais democracias burguesas do putrefato regime capitalista; mostraram a verdadeira ditadura que são, dispondo de monstruosas máquinas repressivas para inibir qualquer manifestação política do povo contra o regime.