De acordo com os números registrados no dia 22 de fevereiro, o estado de São Paulo possui o maior número de pessoas internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) com de toda a pandemia: 6.387. Este número recorde bate o anterior, registrado em 14 de julho de 2020. Após uma leve queda nas internações diárias, que havia levado o governo de João Doria (PSDB) a afrouxar medidas mais rígidas antes de qualquer efeito real, 10 das 17 regiões do estado têm tendência de alta no indicador: foram registradas apenas ontem 1.667 novas internações no estado e 849 na cidade de São Paulo, a pior situação do mês.
Houve uma pequena queda nas taxas de ocupação de UTI para pacientes com COVID-19, entre o começo do ano e o início de fevereiro, que se deu, principalmente, por um aumento na oferta de leitos, desde janeiro. No início de janeiro, o estado tinha pouco mais de 7.800 leitos de UTI para pacientes com COVID-19. Hoje são 9.076. Um aumento de aproximadamente 16,4%, que foram rapidamente preenchidos com pacientes em estado grave, demonstrando que a situação da pandemia não melhorou, mesmo com esse ínfimo aumento.
De acordo com dados do Boletim Coronavírus, do próprio governo de São Paulo, as regiões com indicadores de alta de internações são: Araraquara, Bauru, Campinas, Grande São Paulo, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, São João da Boa Vista e Sorocaba. Além do recorde de pacientes em UTI com COVID-19 em São Paulo, outros 7.278 pacientes estão internados em enfermarias. No total, 13.665 pessoas estão internadas por complicações da infecção pelo novo coronavírus.
Dados do Projeto UTIs Brasileiras, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), mostram que a mortalidade de pacientes com COVID-19 em UTI chega a 54% na rede pública de saúde e 28% na rede particular. Entre pacientes que precisam ser intubados, esse número chega a 77% na rede pública e 67% na particular. Os dados monitoram 394 hospitais particulares e 242 públicos em várias regiões do Brasil.
O governo Doria tem maquiado a situação, tentando demonstrar um “combate a doença” através da propaganda veiculada pela grande imprensa, que o apoia. É preciso denunciar a farsa da campanha demagógica da vacinação em São Paulo e sair às ruas por Fora Bolsonaro, BolsoDoria e todos os golpistas!