A chamada “escola sem partido” é um pretexto da burguesia e da extrema direita para aumentar a censura no país. Em meio a um golpe de estado, é necessário perseguir os professores e os estudantes que foram linha de frente na luta política contra os golpistas.
Acabar com o direito de se expressar dos professores e oprimir qualquer opinião divergente da direita e dos fascistas, também tem o intuito de alterar fatos históricos, como os ministros de Bolsonaro já querem fazer. Querem contar “a verdadeira história sobre a ditadura”, ou seja, alterar os fatos históricos da ditadura, fazendo apologia aos principais inimigos da população brasileira. O que mostra que a direita não quer fazer uma escola “sem partido”, e sim uma escola com fascismo.
Para lutar contra isso, é preciso formar comitês de alunos e professores contra o projeto da Escola com Fascismo. É preciso barrar o desenvolvimento da extrema-direita, que quer acabar com a organização sindical dos professores, o movimento estudantil e colocar policiais nos locais de estudo para aumentar a repressão política.
O MBL já está começando a se mobilizar no movimento estudantil e querem formar uma chapa na UNE. Tem que impedir. Colocar os fascistas para correr. E se aparecerem no Congresso da principal entidade estudantil, colocá-los para correr, pois o intuito deles é acabar com a organização.
Sem mobilização, a esquerda não conseguirá acabar com o projeto. Para isto, Partido da Causa Operária e o comitê de educadores em luta formaram um disque solidário para professores, para denunciar as agressões da extrema-direita: