No próximo dia 16, o Partido da Causa Operária (PCO) lança, com um ato-debate nacional, a ser realizado em São Paulo e retransmitido para todo o País, a campanha de mobilização em torno do Fora Bolsonaro e todos os golpistas.
A atividade também procura concretizar o que foi aprovado, em dezembro passado, na II Conferência Nacional dos Comitês de Luta, que chamou a colocar na rua a campanha contra o governo ilegítimo, resultado do processo eleitoral fraudulento realizado com condenação e prisão do ex-presidente Lula, o candidato que a maioria do povo queria votar, conforme pesquisa de opinião realizadas e patrocinadas pelas próprias instituições golpistas.
Alem de apresentar, em linhas gerais, a orientação política e as principais iniciativas da campanha – começando por uma intervenção geral no carnaval 2020 – a atividade vai lançar os primeiros materiais de campanha, como o Jornal dos Comitês de Luta, cartazes, adesivos, máscaras para o carnaval, camisetas etc.
Na oportunidade será feita uma exposição pelo companheiro Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO, e outras lideranças politicas que participaram da luta contra o golpe e pela liberdade de Lula. O ato principal será realizado no Auditório do Centro Cultural Benjamin Peret, em São Paulo, com transmissão pelo canal de Tv do Youtube, Causa Operária TV, e em cerca de 20 capitais serão realizados, simultaneamente o lançamento da campanha nos Estados, com intervenções de dirigentes locais do PCO, dos Comitês de Luta e de outros setores da esquerda, que se somem à campanha.
Com a soltura provisória de Lula – que segue sendo perseguido pelo judiciário golpista e toda a direita – a palavra-de-ordem pela derrubada do governo de extrema-direita passou a ser central na situação, embora a luta pela anulação de todos os processos contra Lula continue sendo essencial para a luta.
O avanço da crise econômica e dos ataques do governo golpista contra a economia nacional e os trabalhadores, como no caso das privatizações, aumento do desemprego, arrocho salarial, destruição da saude pública, ataques aos direitos democráticos da população etc. tornam a questão da luta pela derrubada do governo uma questão de vida ou morte para os trabalhadores e a juventude e suas organizações de luta.
Essa perspectiva se opõe à politica capitulado de setores da esquerda burguesa e pequeno burguesa que abandonaram qualquer perspectiva de luta contra o governo ilegítimo e querem semear a ilusão de que essa situação possa ser “enfrentada” por meio da aliança com setores da burguesia golpista (“frente ampla”) e das eleições viciadas que o regime golpista procura impor. Ela estame sintonia com a crescente revolta popular contra o governo e com as tendências de luta que se manifestam no movimento operário, como no caso das greves dos petroleiros, trabalhadores da Dataprev, da Casa da Moeda etc.
A partir do lançamento da campanha, no dia 16, serão tomadas iniciativas para retomar o funcionamento e multiplicar o número de comitês de Luta em todo o País, com o objetivo – a curto prazo – de ter cerca de 200 comitês em atividade (realizando mutirões e campanha de rua) nas principais cidades do País, organizando a distribuição de centenas de milhares de adesivos, jornais, cartazes e panfletos.
Logo após o ato-debate, do dia 16, haverá um churrasco organizado pelos militantes do PCO em São e nas demais capitais que irão transmitir o ato nacional e reproduzir a atividade em caráter local.
