Recentemente, um relatório revelou ações de tortura e assassinato de tropas australianas em solo afegão. O documento foi complicado por Samantha Crompvoets, um membro do conselho de defesa, e foi baseado nos relatos de soldados e denunciantes locais. Muito do conteúdo pode ser descrito como fábulas de “brincadeiras de assassinato e sede de sangue”.
Os soldados envolvidos nos esquemas relatados são em grande medida comandantes de patrulhas, ou seja, possuem cargo na hierarquia militar. Uma investigação promovida pelo Juiz Senior Paul Brereton confirmou tanto autoria quanto os principais pontos factuais da denúncia que incluí a execução de civis afegãos sem nenhum indício de comunicação com forças locais ou hostilidade.
No relato de um dos denunciantes, dois garotos de 14 anos que supostamente seriam simpatizantes do Taliban tiveram suas gargantas cortadas enquanto seus corpos foram ensacados e jogados em um rio próximo. Muitas das alegações são como essas e envolvem interrogatórios ilegais, explicitamente, torturas com civis amarrados em móveis, de olhos vendados, amordaçados e que, por fim, tem suas gargantas rasgadas. Isso mostra que a crueldade e o sadismo desses comandantes era imenso. E como dito, a melhor descrição para esse fenômeno é mesmo a de uma brincadeira pois eles estavam se divertindo com a tortura e morte de inocentes.
Segundo as fontes, as alegações de crime de guerra feitas por organizações não governamentais e pela própria equipe da SAS, as forças especiais australianas, foram suprimidas pelas lideranças no Afeganistão. Os envolvidos por sua vez tiveram suas ações encobertas, porém os membros da força que executavam os massacres nos vilarejos se dispuseram a se gabar dos ocorridos e dizerem para seus colegas.
Os comentários dos membros sobre o que supostamente foi relatado é assustador e fazem alusão ao relaxamento das regras que as tropas que estão no estrangeiro tem, em que eles, o exército, “criam monstros”, “psicopatas”.
Porém com destaque para a fala de um informante, podemos ver o que realmente estava em jogo e teria inspirado a ação das tropas australianas na região. “Seja o que fizemos, eu posso te contar que os britânicos e os americanos são muito, muito piores. Eu assisti nossos recrutas assistirem e vangloriarem o que eles fizeram, salivando em como os Estados Unidos estavam torturando pessoas”.
Os atos genocidas foram inspiradas pelas ações imperialistas, principalmente do imperialismo americano. A função dos militares australianos era a de reprimir o povo afegão em conjunto com os demais países imperialistas, sendo inclusive permitidas as mesmas atrocidades que são permitidas a eles. Eles foram o “suporte”. É preciso denunciar o imperialismo e todas as suas tentativas de reprimir a população mundial e de se apoderarem dos recursos dos países pobres!