Da redação – Com a desculpa de que haveriam “ataques de criminosos” em várias cidades do estado nordestino, a Força Nacional se instalou no Ceará desde 4 de janeiro. De acordo com reportagem do G1, o governador do estado, Camilo Santana, fez um pedido ao ministro Sérgio Moro (que conquistou o cargo mantendo Lula fora das eleições para a evolução do golpe de estado), para que a Força Nacional permanecesse por mais um mês no estado.
A Secretaria de Segurança Pública informou que mais de 450 pessoas já foram detidas sob a acusação genérica de envolvimento nas ações criminosas.
Além dos 400 homens da Força Nacional, o super ministério de Moro (Justiça e Segurança Pública) mobilizou também para a intervenção, contingentes da Polícia Federal, Polícia Federal Rodoviária, Departamento Penitenciário Nacional e equipamentos de segurança para os agentes do estado.
O significado real da continuidade da intervenção das Forças Nacionais no Estado do Ceará é continuar com o treinamento para uma possível intervenção militar no país, tendo em vista o descontentamento da população ainda no início do segundo mês do governo golpista de Jair Bolsonaro e o caráter repressor do atual governo.
Além disso, é política de Estado e, especialmente, da extrema direita, a repressão em massa da população, principalmente negra e pobre, e seu encarceramento, como forma de controle social.