Da redação – Na última segunda-feira (02) deu-se inicio a greve dos professores do Paraná.
A paralisação já começou forte, conforme a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) mais de 50% da categoria cruzaram os braços contra os ataques do Ratinho Junior, que quer impor aos professores e funcionários a reforma da previdência instituída pelo governo golpista do fascista Jair Bolsonaro, com o acréscimo no percentual da contribuição.
O inimigo da educação do Paraná quer impor um aumento de contribuição, que era de 11% anteriormente, para 14%, a partir do início de 2020.
Decidiu, também, a exemplo do governo federal golpista, que nenhum trabalhador poderá mais aposentar com o brutal ataque ao conjunto de trabalhadores, ou seja, com a alteração de idade mínima que anteriormente era de 48 anos para mulheres e 53 anos para homens. Com a mudança estabelecida pelo fascista Bolsonaro e seus asseclas, a idade mínima passou a ser de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.
Na manhã de ontem (03 de dezembro), ocorreu um ato unificado entre os trabalhadores da educação e os demais servidores do estado, convocado pelo Fórum das Entidades Sindicais (FES), na Praça do Homem e da Mulher Nua (19 de dezembro). Já às 16h, após a mobilização, a categoria se reuniu em uma assembleia, em frente ao Palácio Iguaçu, para avaliar os próximos passos do Sindicato.
Em tempo
Ocupação da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP)
Conforme este diário, os funcionários públicos conseguiram interromper a sessão e pedindo a suspensão e cancelamento da votação do projeto que acaba com a aposentadoria dos servidores.
Repressão policial
No momento em que estávamos escrevendo este artigo, bem como acompanhando a avaliação do segundo dia da greve contra o inimigo do funcionalismo público (Ratinho Jr. – PSD), atual governador do estado do Paraná, na tarde de ontem, servidores estaduais ocuparam a galeria do plenário da Assembleia e foram reprimidos pelos policiais com gás lacrimogênio, de efeito moral e balas de borracha, faz lembrar um passado muito recente da história dos servidores deste estado, quando mais de 200 profissionais da educação e os demais servidores, inclusive de helicóptero, ficaram feridos pelo golpista Beto Richa (PSDB) que, naquela época (2015) era o governador do Estado.
A Polícia Militar foi acionada e mais de cem agentes saíram do comitê de imprensa e entraram na galeria, ameaçando os manifestantes e jogando gás lacrimogêneo contra eles. Os servidores foram mantidos isolados no mezanino do plenário pela tropa de choque. Quem tentava sair, era capturado e agredido.
Os servidores do Paraná, além de exigirem o cancelamento da PEC que tira o direito da aposentadoria, além do aumento da contribuição previdenciária, também tem que colocar na ordem do dia:
Dissolução da PM;
Fora Ratinho Jr.;
Fora Bolsonaro