Da redação – Nesse domingo (04), milhares de cidadãos saíram às ruas da República Islâmica do Irã, para repudiar as ações imperialistas dos Estados Unidos contra o país persa.
Comemorando o Dia Nacional do Estudante, os jovens e a população em geral se manifestaram em Teerã, capital da nação, e também em diversas outras cidades espalhadas pelo país.
O ato também marcou o “Dia Nacional da Luta Contra a Arrogância”, em referência ao 4 de novembro de 1979, quando um grupo de estudantes tomou de assalto a embaixada norte-americana no Irã em meio à Revolução Islâmica que derrubou o regime ditatorial do Xé Reza Pahlevi, fantoche dos Estados Unidos, que mantinha em sua embaixada agentes que davam sustentação e, inclusive, orientavam o regime em queda a esmagar a sangue a revolução.
O principal mote dos protestos de ontem, além da comemoração anti-imperialista, foi a série de ataques que o imperialismo vem desferindo ao Irã, especialmente às sanções econômicas cada vez mais severas.
O governo de Donald Trump anunciou, no mesmo dia, a segunda leva de sanções após a retirada dos EUA do acordo nuclear assinado por seu antecessor, Barack Obama, e dos líderes das demais potências ocidentais e a Rússia, com o governo iraniano.
As sanções, bem como o discurso agressivo e belicista de Washington, são constantemente rechaçadas por Teerã, tanto pelo presidente Hassan Rohrani, e especialmente pelo Aiatolá Ali Khamenei (líder supremo do país), como ingerência em seus assuntos internos e violações de sua soberania nacional.