Assim que tomou posse, o novo governador de São Paulo, João Dória, prometeu desestatizar e privatizar tudo que for possível, e aproveitou a oportunidade para intimidar quem tentar contestá-lo, dizendo que não tem medo de cara feia.
Seguindo os passos do usurpador Michel Temer, convidou o ex-ministro da fazenda, Henrique Meirelles, famoso banqueiro destruidor de programas sociais, para ser seu secretário da fazenda, no intuito de conter gastos e “gerir” as contas públicas do estado mais rico do país, pois, segundo a direita, São Paulo não teria caixa suficiente para “assistencialismos”.
O termo neoliberal “assistencialismo”, na realidade, significa o mínimo de condições de vida que a população merece ter, justamente por ser ela quem produz e consume as mercadorias e os serviços apropriados pelos capitalistas. Privatizar os serviços públicos prestados pelas empresas estatais representa mais uma usurpação do patrimônio que foi constituído com dinheiro público, as empresas estatais, cujos lucros deverá ser completamente destinado aos bolsos de empresários gananciosos.
O tom intimidador com que a direita vem se dirigindo à população brasileira, por meio destes lobistas disfarçados de políticos, demonstra que somente grandes mobilizações poderá detê-los e destituí-los do poder. Não podemos nos esquecer de que esta foi uma das eleições mais fraudulentas da história do país e nenhum destes direitistas eleitos dispõe de real apoio do eleitorado. Seu apoio é apenas do aparato repressivo burguês, polícia, Ministério Público, Abin e Poder Judiciário.