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Fora, Bolsonaro, que destrói e entrega a Amazônia e todo o País!

Com alarde a imprensa golpista, internacional e “nacional” (totalmente vendida para o grande capital estrangeiro), realiza enorme campanha, procurando aparentar uma enorme preocupação ambiental (que nunca teve) diante do anunciado aumento das queimadas que atingiram mais 75 mil registros neste ano, no País.

De janeiro ao último dia 22, foram registrados 39.601 focos de incêndio, apenas na Amazônia. Esse total é superior ao registrado nos oito primeiros meses completos do ano desde 2010, de acordo com dados do próprio INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em seu Monitoramento dos Focos Ativos por Estados.

No momento em que  o governo ilegítimo de Bolsonaro está promovendo uma devastação total de tudo o que diga respeito à economia nacional, ao desenvolvimento do País e às condições de vida da imensa maioria da população, dentre outras medidas:

  • “torrando” a aposentadoria de dezenas de milhões de brasileiros, em favor de um punhado de bancos e grandes capitalistas que devem mais de R4 450 bilhões à Previdência, não querem pagar e ainda querem meter a mão nos recursos de trabalhadores da ativa e aposentados e deixar a imensa maioria sem se aposentar;
  • cortando, de um só vez, cerca de 30% do orçamento das universidades públicas, deixando-as sem condições de manter despesas essenciais. evidenciando a decisão explícita de destruí-las;
  • aprovando o armamento exclusivo dos fazendeiros e seus jagunços para incentivar o aumento da matança de sem-terras, camponeses pobres, indígenas;
  • anunciando a “privatização” (na verdade entrega a preço de banana) de empresas estratégicas como os Correios (presente em todos 5.570 municípios brasileiros), Eletrobrás, Dataprev etc., para tentar completar a obra devastadora da famigerada era FHC que dilapidou bilhões do patrimônio nacional; tudo isso em claro favorecimento do grande capital imperialista, destacadamente, o norte-americano; intensificar a entrega do petróleo nacional, privatização de parques nacionais, estradas e tudo mais que seja estatal;
  • promovendo um enorme retrocesso da economia nacional, levando a uma situação falimentar grandes grupos capitalistas brasileiros, fazendo retroceder de conjunto a indústria nacional;
  • cedendo a soberania nacional em áreas estratégicas como a cessão “comercial” da Base de Alcântara,  a produção de aviões (caso Boeing-Embraer) etc.

E no momento em que toda essa devastação é não apenas apoiada como também usufruída pelo imperialismo e seus consorciados (sócios menores) no Brasil, que auferem generosos lucros com toda essa entrega em um momento de aprofundamento da crise capitalista, o imperialismo e sua imprensa procuram chamar a atenção para as queimadas da Amazônia (50% do total do País), com o o claro intuito de criar condições para uma “intervenção” imperialista que estabeleça um “controle internacional” sobre a Amazônia.

Repete-se aqui uma sórdida campanha a favor do imperialismo, como na época da invasão do território argentino, das Ilhas Resultado de imagem para invasão das malvinas 1982Malvinas, pela Inglaterra, que a imprensa internacional apoiou sob o pretexto de que a Argentina era dirigida por uma ditadura, o que servia de pretexto para ficar ao lado dos “democráticos” imperialistas ingleses em sua agressão contra o povo e o território argentino.

Da mesma forma, essa venal imprensa apoiou e fez campanha a favor da invasão e destruição do Iraque, na década de 90, pelos EUA e seus aliados “democráticos” a pretexto de que o “ditador” iraquiano Saddam Hussein invadira o Kuait e estava provocando uma devastação ambiental, quando era evidente que se tratava de agredir uma país atrasado para garantir os interesses das poderosas empresas petrolíferas não só no território roubado do povo iraquiano, mas também de invadir o próprio Iraque para roubar-lhe o petróleo, nem que para isso fosse “preciso” matar milhões de pessoas destruir o País etc.

Além de abrir válvuas, soldados iraquianos incediaram os campos de petróleo no Kuwait

Nesses e em outros momentos, boa parte da esquerda ficou ao lado do imperialismo, apoiando diretamente suas ações criminosas em nome da “democracia” e até da “preservação do meio ambiente” ou assumindo uma posição de “neutralidade”, “defendendo a paz” etc., quando a única posição consequentemente democrática e revolucionária era ficar do lado dos povos explorados contra o imperialismo.

De novo, no Brasil e no Mundo há toda uma operação que visa semear confusão e colocar os explorados ao lados dos seus algozes.

Enquanto o imperialismo (como assinala a postagem ao lado, do twiter do PCO) busca usar como pretexto a “proteção da natureza” para impor uma pressão sobre o governo Bolsonaro e o povo brasileiro, com o apoio de setores da burguesia golpista e até da esquerda entreguista (que acaba de votar a favor da entrega da Base de Alcântara para os norte-americanos), o governo ilegítimo de Bolsonaro (tal como fez a ditadura argentina) posa de valente diante de um setor do imperialismo (discursando contra o colonialismo  de Macron) mas está pronto para capitular diante da campanha imperialista, como faz diariamente diante dos norte-americanos, mostrando que sua “valentia” não vai além da covardia contra indígenas, sem-terras, presos desarmados, moradores de comunidades pobres indefesos etc.

Como em todas as questões fundamentais para o Brasil, a defesa da Amazônia, da vida de milhares de brasileiros ameaçados pela conduta criminosa do governo Bolsonaro e seus covardes aliados nos Estados (como latifundiários, grileiros, governos fascistas etc.) não pode ser defendida pela ação do imperialismo que “critica” Bolsonaro apenas para criar melhores condições de ingerência, na Amazônia, em nosso País e no continente latino americano e caribenho. É bom lembrar que a “defesa da Amazônia” pode servir de pretexto para o estabelecimento de um controle  e/ou intervenção internacional que crie melhores condições para uma agressão internacional contra a Venezuela  e outros países e para roubar as riquezas da região que devem ser colocadas sob o controle do povo brasileiro e de cada um dos países do nosso continente.

Para impedir a destruição da Amazônia e de todo o nosso Continente, a alternativa dos trabalhadores e de suas organizações de luta não é ficar do lado do imperialismo contra o governo Bolsonaro, mas é se colocar contra todo tipo de ingerência estrangeira na região, ao mesmo tempo em que se mobilizam pelo “fora Bolsonaro”  e todos golpistas, governo de entreguistas e capituladores, que- mais cedo ou mais tarde – vão se curvar ainda mais, também na questão da Amazônia aos interesses dos grande capital internacional, com já vem fazendo defendendo os interesses dos grandes capitalistas dos EUA na região.

 

 

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