Da redação – O presidente entreguista da Petrobrás, Roberto Castello Branco, perdeu a vergonha de vez. Saiu em defesa aberta da entrega do pré-sal brasileiro para as grandes petrolíferas estrangeiras. “Não vai ser com conteúdo local e nem com regime de partilha que vamos conseguir fazer isso. Isso pertence ao passado, que não nos foi favorável. Temos que romper com isso.[…] Temos que ser um país onde é fácil fazer negócio e a produtividade tenha condição de crescer”, defendeu o capacho dos EUA.
“O regime de partilha não leva à eficiência. Teve origem não para atender a maximização da eficiência, mas às conveniências políticas, quando foi adotado pela primeira vez na Indonésia, em 1966, para permitir que empresas estrangeiras explorassem petróleo na Indonésia, mas que não tivessem participação direta”, disse na abertura do seminário Competitividade dos Projetos Offshore no Brasil, organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), no Rio de Janeiro.
Assim, o serviçal dos tubarões estrangeiros pregou, em palavras mais polidas, o término do polígono do pré-sal, para deixar “o regime de concessão e de partilha à escolha da autoridade”.
Para os leitores menos experientes, essa fala prolixa pode enganar. Mas na realidade, o serviçal dos norte-americanos apenas está deixando claro que vão entregar tudo que for possível e o mais rápido que conseguirem. Mas é claro, esperando a sua parte “abocanhada” desse gigantesco prêmio que é o pré-sal. Uma forma de destruição da Petrobrás, principal empresa, motor econômico do Brasil.
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O PSDB e os fascistas do governo PSL atuam juntos quando se trata de favorecer os norte-americanos, afinal são todos funcionários do Imperialismo.