Da redação – A hashtag #EleNaoEMeuPresidente é primeiro lugar nas tendências do Brasil no Twitter, demonstrando a tendência dos trabalhadores à reagir contra a fraude das eleições e contra o golpista, Jair Bolsonaro (PSL), que sempre votou junto ao usurpador, Michel Temer para entregar toda a riqueza nacional ao imperialismo, aos donos do golpe e destruir os direitos dos trabalhadores.
Grande parte da população sabe que os números demonstrados nas urnas, além de serem totalmente fraudados, como vimos nos casos de Dilma Rousseff (PT), que era primeira nas pesquisas, ou de Eduardo Suplicy (PT) um dos candidatos mais votados na história do partido, bem como na entrada de figuras completamente desconhecidas da direita e extrema-direita, deixam claro que um terço (⅓) da população não se sentiu representada para votar.
Foram mais de 40 milhões, entre nulos, brancos e ausências, que, como este diário afirmou desde antes da prisão política de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), expressavam uma vitória esmagadora do ex-presidente contra a direita golpista. Assim sendo, sabemos agora, após a fraude eleitoral completa, os porquês de prenderem o maior líder da esquerda da América Latina, de um partido com mais de 2 milhões de filiados… para que não perdessem de forma esmagadora para o partido que tanto fizeram para derrubar do poder, sem provas, e que ameaçava colocar os trabalhadores na ofensiva contra o regime golpista.
Se há uma tendência do povo de reagir, é preciso que as organizações dos trabalhadores, CUT, os grandes e históricos sindicatos, a esquerda do PT, os comitês de luta contra o golpe, comitês em defesa de Lula e Dilma, a Frente Brasil Popular, Povo sem Medo, se coloquem na ofensiva e convoquem o povo.
É preciso compartilhar a construção da 2ª Conferência Nacional Aberta dos comitês de luta contra o golpe, a ser realizada nos dias 8 e 9 de dezembro na capital de São Paulo, para tirar um programa de lutas e um gigantesco Congresso do Povo. debater a construção de uma grande Greve Geral que derrote o golpe e mostre aos trabalhadores o caminho para combater a ofensiva dos militares, nas ruas.