Nestes primeiros meses do governo golpista de Bolsonaro, um dos principais alvos da política tem sido a educação. Além de um ataque econômico, trata-se de uma investida ideológica e política do governo de extrema-direita contra um setor da sociedade responsável pela formação política e cultural da juventude e de todo o povo.
Foram inúmeros os casos de professores presos dentro das próprias instituições de ensino, além de alunos agredidos por policiais. Somada a ditadura contra a educação está a política de corte nos investimentos destinados às escolas e universidades. O governo anunciou esta semana um corte de 30% do orçamento público para as universidades federais, isso sem falar no cancelamento das verbas destinadas às pesquisas e os ataques à escola pública, como a “reforma” do ensino médio que tem como objetivo sucatear ainda mais a educação básica, abrindo caminho para sua privatização.
Diante destes ataques, no início da semana estudantes e professores saíram às ruas para denunciar a destruição provocada pelo governo golpista. Exemplo destas manifestações foram as que ocorreram na Bahia, na Universidade Federal, onde uma multidão formada por estudantes e professores foram às ruas protestar contra os ataques do governo golpista. O mesmo aconteceu no Rio de Janeiro e em outros estados.
Tais manifestações apontam o caminho a ser seguido, é necessário impulsionar a luta dos estudantes e professores em todo o país. É preciso dar um caráter político a esta mobilização, ou seja, exigir a derrubada de todo o regime golpista e levantar a palavra de ordem de Fora Bolsonaro e todos os golpistas.