Nesta dia 13, de norte a sul do País, nos atos convocados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e diversos partidos de esquerda, o que mais se viu foram faixas exigindo o Fora Bolsonaro. A campanha popularizou-se com menos de um ano de governo, revelando o caráter extremamente anti-popular de Bolsonaro e sua corja.
Em cidades pequenas do interior do Nordeste, onde a campanha naturalmente é menos desenvolvida, foram realizados diversos atos onde a palavra de ordem apareceu, em alguns lugares, de forma totalmente espontânea.
No ato em São Paulo, no MASP (Avenida Paulista, centro) houveram inúmeras faixas pelo Fora Bolsonaro, tanto de partidos de esquerda organizados (como o PCO) quanto de setores não organizados, que pintaram suas próprias faixas e levaram-nas para o ato.
A aceitação da campanha foi enorme. Em todos os cantos, os adesivos, cartazes, faixas e outros materiais que pediam a derrubada do governo foram elogiados. Quando se puxava um “Fora Bolsonaro” ou alguma de suas variações, o povo gritava massivamente, demonstrando uma aderência à campanha que não havia sido vista antes.
É nesse sentido que é preciso intensificar as mobilizações contra o governo. É preciso impulsionar a gigantesca tendência que existe dentro da classe operária e dos estudantes de luta contra o governo ilegítimo. Os atos não podem ser a conta-gotas, um a cada mês, mas precisam ocorrer com mais frequência; por menores que sejam, ajudam a fortalecer a campanha pela derrubada de Bolsonaro, que é um inimigo dos trabalhadores.