Da redação – No primeiro semestre de seu primeiro ano de mandato, o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro cortou repasse a programas voltados para a educação básica – dentre eles, a educação em tempo integral, o ensino técnico e até construção de creches e alfabetização.
São dados da Folha de São Paulo, que obteve acesso por meio à Lei de Acesso à informação e do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo.
No ensino fundamental e médio, não houve repasse para apoio à educação em tempo integral, que ocorria por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que foi cortado pelo ministro da Educação de Bolsonaro, Abraham Weintraub, na política que chamam de “contigenciamento”.
Portanto, a meta de ter 25% dos alunos em tempo integral nas escolas está longe de ser atingida. No ano passado, foi registrado 15%, mas o número pode cair significativamente.
Segundo a Folha, “não houve ainda repasses de modalidades específicas do PDDE a obras de acessibilidade, fornecimento de água, instalação de internet e apoio a escolas rurais”.
Além disso, recursos para as creches também foram cortados por Bolsonaro, o que prejudica intensamente a vida das mães trabalhadoras, que reivindicam historicamente a construção de mais creches para poderem ingressar no mercado de trabalho.
Bolsonaro chega a ser pior que Temer, pois “Aaé abril, foram pagos R$ 10,3 bilhões para a continuidade da construção de unidades municipais por meio do programa Proinfância. O valor representa 13% do executado no mesmo período de 2018”. (Folha de São Paulo)
E piora ainda mais quando se trata dos projetos de alfabetização. Para as escolas dentro do programa Mais Alfabetização não foi feito nenhum repasse. E O Brasil Alfabetizado, que dá bolsas para jovens adultos, parou totalmente, uma vez que dos 114 municípios que tinham o programa, apenas se manteve, mas foi por ordem judicial.
Os dados revelam o sucateamento da educação pelo governo Bolsonaro. Trata-se de mais um dos intensos ataques do governo contra a população. Bolsonaro quer um país de analfabetos e sem escolas.