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Fora Bolsonaro! Aproveitar a crise da direita para derrotar o golpe

As combativas mobilizações da última sexta, dia 22, Dia Nacional de Luta contra a reforma da Previdência, quando foram realizados dezenas de atos gerais, centenas de assembleias e passeatas  em todo os Estados do País, com a participação de

mais de 150 mil trabalhadores, mostram uma clara tendência dos explorados – ainda embrionária – de se mobilizarem contra o governo da direita golpista e seus ataques contra a população trabalhadora e a juventude.

Essa tendência, que já havia se manifestado de forma mais ampla e dispersa no carnaval, quando multidões soltaram nas ruas seus gritos e cânticos contra o governo ilegítimo de Jair Bolsonaro, embalou e foi embalada nos últimos dias pelo agravamento da crise no interior do próprio governo e do conjunto da burguesia e do seu regime golpista.

Bolsonaro atacou, nas redes sociais, de forma desesperada, as manifestações no carnaval e cresceu o repúdio contra o governo. Foi aos EUA, se curvou diante de Trump, fez concessões sem nenhuma contrapartida e recebeu críticas, inclusive, de setores aliados, como os representantes do agronegócio, ameaçados de perder bilhões pela política entreguista do presidente e de sua ala mais próxima, em favor dos EUA. A proposta de “reforma” da Previdência, que liquida com as aposentadorias da imensa maioria da população e proposta “especial” para os militares, que concede aumentos de benefícios que elevam em até 33% os vencimentos dos oficiais de alta patente (praticamente equiparando-os aos do presidente) fizeram crescer a rejeição do governo que – segundo pesquisas contratadas e realizadas por instituições golpistas, evidenciam que Bolsonaro é o governo com maior rejeição entre todos os de primeiro mandato, dos últimos 30 anos. Segundo o Ibope, as avaliações negativas do governo teriam crescido 118% em cerca de dois meses.

Acrescente-se a isso, a crise entre as várias frações da burguesia, expressos nos enfrentamentos entre setores do Judiciário (STF x procurados); da base do governo (Moro x Maia) e na prisão (hoje revogada) do ex-presidente golpista Michel Temer e de seus assessores mais próximos, entre outros episódios, e teremos um quadro de crise geral da direita e do seus regime golpista, como não se vê desde a derrubada da presidenta Dilma Rousseff, em 2016.

As manifestações, do último dia 22,  foram marcadas por um  crescente clareza entre uma expressiva parcela dos ativistas das organizações de luta dos explorados de que é preciso ter eixos claros que unifiquem a luta contra a direita e seus ataques, o que se expressou nas principais palavras-de-ordem repetidas em todo o País: “Lula-livre” e “Fora Bolsonaro” (assim ou na versão famosa do carnaval””hei Bolsonaro, vai tomar no c#%*”).

A crise da direita e o crescimento da revolta e mobilização popular apontam no sentido de um fortalecimento das próximas etapas da luta que tende a se desenvolver.

A tarefa do momento é impulsionar esta perspectiva independente, no sentido da superação da política de colaboração dos setores da esquerda burguesa e pequeno burguesa que apontam em direção à derrota, seja fugindo diante da ameaças e ataques da direita, seja propondo a colaboração e a capitulação diante da ofensiva reacionária (já bastante debilitada).

Mais do que nunca, é preciso ir às ruas, multiplicar a mobilização, dar a ela um caráter cada vez mais consciente de uma luta contra o golpe, pela derrota de Bolsonaro e de todos os golpistas.

O próximo passo, nesse sentido é realizar uma grande mobilização na jornada de lutas convocada para os próximos dias 7 a 10 de abril, por ocasião da passagem de um ano da prisão ilegal e arbitrária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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