De acordo com dados apresentados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a volta às aulas colocará em risco milhões de pessoas que estão no grupo de risco e que vivem com os estudantes. Na pesquisa é dito que estariam em perigo 9,3 milhões de brasileiros adultos com problemas crônicos de saúde e idosos que vivem na mesma casa que crianças e adolescentes em idade escolar (entre 3 e 17 anos).
O que eles querem é um cemitério de alunos.
A medida de reabertura total das escolas e volta as aulas é mais uma medida genocida dos governos golpistas e de direita que controlam os estados no país. Enquanto existe toda uma demagogia sendo feita pela imprensa burguesa, através de órgãos como a Folha de S. Paulo que diz ”Prolongar fechamento de escolas trará danos e aumentará a desigualdade.” ignorando as mortes e cinicamente fingindo que se preocupa com alguma desigualdade, sendo que apoiaram o golpe de estado em 2016 e seguem apoiando Bolsonaro em sua manutenção do regime de conjunto.
O retorno as aulas já ocorreu em diversas cidades, 128 das quais nesta última terça-feira (8). Em São Paulo, segundo informe para retomarem às atividades presenciais, as escolas precisam estar em áreas classificadas por pelo menos 28 dias consecutivos na fase amarela do Plano do Governo do palhaço assassino João Dória (PSDB), na verdade apenas um mero protocolo, afinal de contas, é da politica tucana o ”reabrir geral”.
Semelhante a demagogia das cores por regiões também está o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo BolsoLeite (PSDB). De acordo com a seguinte fala: “Ninguém está obrigando ninguém a voltar”, diz secretário da Educação sobre aulas presenciais no RS, de maneira cinica, é claro, como bom aspone de tucano. Mas na prática, a retomada das aulas presenciais nas modalidades ensino médio e superior estão previstas para o dia 21 de setembro.
Liberou geral, morra quem morrer
Trata-se da mesma política proposta pelo presidente Jair Bolsonaro, de “deixar morrer quem tiver que morrer” . É preciso denunciar que voltar às aulas ainda em 2020, sem vacinação da população e dos jovens e crianças, ainda considerando este um ano letivo normal, é certamente mais um ataque do governo golpista a educação pública.
À exemplo da AJR em Brasília, é preciso reunir os trabalhadores da educação na luta contra os ataques do governo de extrema-direita ao setor, e ir às ruas pela anulação do ano letivo de 2020, suspendendo, assim, o EAD como validação deste e defender a volta às aulas apenas em 2021, com todos os jovens e crianças devidamente vacinados.