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Ingerência imperialista

FMI diz que governo precisa priorizar despesas… com bancos

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a economia brasileira sofreu, no segundo trimestre de 2020 “um tombo histórico”

O Fundo Monetário Internacional (FMI), um dos principais órgãos do imperialismo mundial, mais uma vez, vem dar o seu pitaco em alerta ao governo pró-imperialista e capacho do governo norte-americano, Bolsonaro, em relação aos gastos do governo com a crise do coronavírus.

Para o FMI  “a crise do coronavírus não terminou e afirmou que a concessão de apoio maior que o projetado no ano que vem é desejável para o Brasil, mas citou uma nova priorização de despesas como medida a ser tomada nos países com espaço fiscal restrito.” (Reuters 02/11/2020)

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a economia brasileira sofreu, no segundo trimestre de 2020 “um tombo histórico” quando o PIB (Produto Interno Bruto) recuou 9,7% em relação ao primeiro trimestre do ano. Em relação ao mesmo período de 2019, a queda foi ainda mais profunda, de 11,4%. Em ambas comparações, é a pior queda da série histórica do IBGE, iniciada em 1996.

Com tamanha crise, a matéria da imprensa capitalista tenta passar a “preocupação” do Fundo quanto “à indefinição no Brasil sobre como o governo fará a reestruturação um programa de transferência de renda após o fim do auxílio emergencial, em dezembro”(idem), mas por outro lado, na verdade, a sua preocupação é sobre uma tal nova “priorização de despesas”, ou seja, uma recomendação para o governo acelerar a retirada de direitos da classe trabalhadora e da população com aumento de impostos, arrocho salarial, aumento da reformas, etc. para beneficiar aqueles que o FMI representam efetivamente: banqueiros e capitalistas.

O FMI fala em melhorar as perspectivas econômicas dos mais vulneráveis… Para os mais incautos, pode parecer que o órgão financeiro da burguesia esteja olhando para o povo, mas não é. Ele está falando de setores da economia. Setores como o imobiliário (de Donald Trump), Aviação, hotelaria e todos ligados ao turismo, que já estão comprometidos, é destes, os vulneráveis que se fala e é destes que o FMI se preocupa e é deste que ele quer a ajuda dos governos.

O Fundo tenta levanta a bola do governo fascista de Bolsonaro em relação à migalha do Auxílio Emergencial de R$ 600 dados entre abril a agosto e de R$ 300 pelo restante do ano, como um “benefício para mais de 60 milhões de pessoas pro mês” com um custo total de R$ 321,8 bilhões  em 2020. Mas esquece de dizer que meia dúzia de banqueiros foram beneficiados com mais de quatro vezes esse valor, uma cifra de R$ 1,2 bilhão, isso sem falar de centenas de bilhões em compra, com recursos públicos, de títulos podres desses mesmo banqueiros parasitas.

A sistemática ingerência do FMI, principalmente e países atrasados, revela que a burguesia imperialista não consegue reverter o quadro anterior e que mais do que crises de governos o que se tem é uma crise do regime político burguês que se aprofunda sem parar. Uma crise que está assentada na incapacidade da burguesia e dos seus governos de apresentar uma alternativa diante da crise gigantesca da economia.

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