Da redação – A comunidade do morro do Mocotó, localizado na região central da ilha de Florianópolis, saíram novamente as ruas para protestar contra a pressão policial na comunidade.
O protesto foi realizado na última segunda-feira, 4, em frente a principal entrada da comunidade. No último período, 5 jovens moradores do morro foram assassinados pela polícia, sendo 3 deles em na escadaria que da acesso a comunidade e outros 2 em comunidades próximas.
Esta foi mais uma manifestação da série de lutas contra a repressão policial. Anteriormente a polícia reprimiu duramente o ato, e dessa vez os moradores voltaram a ocupar as ruas em frente a comunidade, fechando a principal via de circulação de carros e protestando contra a PM e exigindo diretos a comunidade.
Os moradores além de protestar homenagearam os jovens mortos durante o ato. Em declarações, o governador do estado de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), foi classificado como genocida, e um dos locutores denunciou que no morro a “PM mata mais que coronavírus”.
Além disso, a comunidade denunciou o desolamento e a falta de auxilio dada pela prefeitura no combate a pandemia.
No ato, militantes do PCO levaram as palavras de ordem pela dissolução da polícia militar e pela criação de um conselho popular na comunidade.