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Vidas, ou capitalistas salvar?

“Fique em Casa”, impossível no Capitalismo

"Salvar vidas", somente possível no socialismo. Vidas dos ficantes em casa, salvas são, desde que, em casa recebam o que comer, os remédios, os produtos de higiene e limpeza.

É fora de dúvida que, única medida de prevenção consequente, de resolução certa, para a política de “salvar vidas”, é a providência radical, abrangente,  universal, simples em certo sentido, do “fique em casa”. Se, a política é para “salvar vidas”, necessário que a palavra de ordem “salvar vidas” seja acompanhada de todas as medidas práticas, efetivas, radicais, para ter como conseqüência, “salvar vidas” mesmo.

Ficar em casa, salva vidas

Parece consenso, que, ficar em isolamento social, de forma extremamente radical, salva vidas da possível morte em decorrência da doença do coronavírus. Parece consenso também, que o desenvolvimento de remédios, bem como o desenvolvimento da vacina para tornar todos os 7,7 bilhões de habitantes do planeta, totalmente imunes ao coronavírus, demanda o tempo de intenso trabalho das ciências que varia de um ano, a ano e meio de tempo. Conclui-se então que, para se atingir o objetivo de “salvar vidas”, que todos os governantes do planeta, apregoam ser os objetivos primordiais de suas administrações, ter-se-á, de decretar a ordem “fique em casa”, para todos, pelo período de 18 meses.

Como o objetivo é o de “salvar vidas”, para a garantia de que as vidas serão salvas, durante os 18 meses de isolamento social, não basta que as vidas sejam salvas da possível doença do coronavírus. Necessário que vidas vivas continuem pelo próximo ano e meio do isolamento social, por outros motivos também. Não teria sentido nenhum, “salvar vidas” da possível doença do coronavírus, e, vida ser ceifada por fome, por falta de remédios, por falta dos itens básicos de higiene e limpeza.

Necessário portanto, que, pelos 18 meses dos ficantes em casa, os ficados em casa, tenham o que comer, em casa, tenham remédios em casa, tenham produtos de higiene e limpeza, regularmente nas casas entregues. Pelos 18 meses da política de em casa ficar, governantes têm que garantir por todo esse tempo de isolamento social, o básico, para que, os ficantes em casa, não morram pelo coronavírus, não morram por falta de remédios de doenças outras, não morram, por contrair doenças pelo fato de não comer, não morram por contrair doenças por falta de higiene e limpeza.

Fique em casa por 18 meses

Isolamento social beirando os 100%, a única solução que o mundo, o Brasil também tem, não para curar a doença provocada pelo temível vírus corona, mas para evitar a infecção. Tempo suficiente para que se desenvolva o remédio para a cura dos doentes, para o desenvolvimento da vacina para tornar todos imunes da doença do coronavírus, ficar. Fique em casa, por 18 meses, o tempo necessário, para o desenvolvimento da vacina. Fique em casa, apregoam como único remédio, os novos heróis do povo.

Têm eles razão. Enquanto remédio não houver. Enquanto a vacina não desenvolvida for, fique em casa, pelos próximos 18 meses. Raulzito há quase meio século (1977) antevia, o quanto solucionada estaria a pandemia do coronavírus, que atônitas, deixam todas as autoridades do mundo, “o doutor não saiu (de casa) pra medicar, pois sabia que não tinha mais (a) doença (do coronavírus) pra curar”.

Simples. Eficáz. Certo, o resultado. Não infectado. Não necessidade de medicado ser. Não falecido. Não colapso nos hospitais existentes. Não necessários hospitais de campanha. Não necessários leitos improvisados de UTIs. Não colapso nos IMLs. Não necessidade de milhares de covas. Não necessidade de valas comuns nos cemitérios. “Vidas salvas”, enfim.

O objetivo de “salvar vidas”, seria enfim, realidade. Salvar vidas, não seria mera retórica demagógica.

Não é o Bolsonaro, a sabotar o ”fique em casa”, é o capitalismo

Bolsonaro pai, sabota o fim do isolamento social por premissas falsas, “indispensável a atividade para trabalhador levar o pão para casa”, dizia ele em 02/04/2020, para justificar a Media Provisória de por fim ao isolamento social. Mais adiante, na mesma entrevista à rádio Jovem Pan, “Não vou rodar moeda lá na Casa da Moeda”, garantiu. Para o presidente, o isolamento social seria “remédio exagerado” e que isso iria destruir empregos, finalizava.

Até Bolsonaro concorda, a política do “fique em casa” é impossível no capitalismo

Um dia antes, quarta-feira 01/04, Carlos Bolsonaro, twittou, “partimos para o socialismo. Todos dependentes do Estado até para comer, grandes empresas vão embora e o pequeno investidor não existe mais”, justificou.

Não é indispensável a atividade de todo trabalhador para levar o pão para casa, como quer fazer crer Bolsonaro, ao tentar justificar que todas as atividades do trabalhador seria indispensável. Somente a atividade do trabalhador padeiro que faz o pão é indispensável, mais o trabalhador entregador do pão, é indispensável. São dispensáveis, todas as demais atividades do trabalhador.

Outra falácia de Bolsonaro na mesma entrevista à rádio bolsonarista de São Paulo, é que não iria “rodar moeda na casa da moeda”. Para que mesmo, que haveria necessidade de “rodar moeda?”. A Necessidade, é, chegar, nas casas dos trabalhadores, e demais pessoas do país, o pão, a comida, o remédio, os itens de higiene e limpeza. Nada mais.

Outra falácia de Bolsonaro, é que o isolamento social seria medida exagerada, e isso iria “destruir empregos”. Em primeiro lugar, nunca esteve na ordem de prioridades de Bolsonaro, não destruir os empregos.

“Não vim para construir nada para o nosso povo”, empolgado, discursava Bolsonaro em 18 de março de 2019 em Wahshington, para platéia da extrema direita fundamentalista americana. Diante da ovação, arrematava, “meu governo têm muito a desconstruir”. Governo Bolsonaro têm muito para destruir, este o objetivo declarado de Bolsonaro. Destruir empregos, sempre esteve entre as prioridades do presidente sabotador.

O Bolsonaro filho, o vereador no Rio de Janeiro, Carlos, o dedo na ferida colocou, “partimos para o socialismo. Todos dependentes do estado até para comer, grandes empresas vão embora”, justificou. Bolsonaro filho têm razão em parte, “dependentes do estado para comer”. Dependentes também para remédios, para produtos de higiene e limpeza.

Errado está o Bolsonaro filho, ao dizer que, no socialismo, empresas iriam embora. O que vão embora, no socialismo não são as empresas, são os capitalistas. No socialismo, as empresas ficam. Ficam também no país, o que é essencial para as empresas funcionarem. Ficam no país, os trabalhadores. Que por sinal, trabalhadores não precisam dos capitalistas parasitários, para fazer com que as empresas funcionem. Empresas para funcionarem, precisam apenas deles, os trabalhadores.

Mas, empresas todas a voltar a funcionar, somente após o remédio desenvolver, a vacina para imunes todos os trabalhadores tornar. No socialismo, a prioridade de “salvar vidas”, é efetiva, real, factível. Ao contrário do capitalismo, em que prioridade é “salvar capitalistas”, no socialismo, sim, “salvar vidas” é sua suprema prioridade.

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