O governo ilegítimo Bolsonaro e seus lacaios a frente do INSS, através de uma decisão unilateral, acaba com o convênio desta entidade junto a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), estabelecido desde 1967, em que os benefícios dos aposentados do banco não serão mais adiantados na folha de pagamento da Previ, ou seja, os aposentados do Banco do Brasil não terão os seus proventos creditados em suas contas no BB e, como não poderia ser de outra maneira, o governo golpista passa a beneficiar os seus amiguinhos dos bancos privados, que passarão, a partir de março de 2020, gerir tais recursos através do consócio escolhido pelo o INSS: Santander, Crefisa, Agibank, Itaú, BMG e Mercantil do Brasil, e irão fazer o pagamento de todos que vierem a se aposentar de 2020 até 2024.
A política de rapina desenvolvida pelos golpistas está fazendo com que os trabalhadores percam aos poucos todos os seus benefícios conquistados por anos de lutas. Nos bancos públicos tal política é evidente quando as direções destes bancos promovem uma política que visa liquidar com o patrimônio do povo brasileiro através das privatizações.
Não obstante para que o Estado brasileiro continue financiando um reduzido grupo de ricos capitalistas, banqueiros, especuladores e toda a sorte de parasitas nacionais e internacionais, os trabalhadores estão sendo obrigados, no próximo período, a cortar, ainda mais, a própria carne com a política de demissões em massa, arrocho salarial, fim da previdência pública com a expropriação dos fundos de aposentadoria e previdência social e liquidação da aposentadoria por tempo de serviço; reforma tributária com a diminuição dos impostos sobre o grande capital e aumento dos impostos para a população explorada, fim da legislação trabalhista; privatizações coma a entrega das empresas estatais a sanha dos monopólios privados, etc.
Contra mais essa política de rapinagem e de terra arrasada da direita golpista é necessário intensificar a mobilização contra o golpe de Estado organizando comitês de luta, nos locais de trabalho, com a palavra de ordem, que unifique todos os trabalhadores que hoje sofre com a política de terra arrasada da direita golpista, Fora Bolsonaro de todos os golpistas.