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Manter o auxílio emergencial

Fim do auxílio emergencial: fome, miséria e desespero

O fascista Jair Bolsonaro, decretou a extinção do miserável auxílio emergencial. A decisão se dá num momento em que a pandemia atinge novos picos de infecção e mortos.

A partir de Janeiro a crise brasileira irá se aprofundar ainda mais. Com 9 meses de pandemia sem praticamente nada, nenhuma ação estratégica, ou medidas para que a pandemia fosse controlada, organizada pelo governo federal ou qualquer um dos 26 governadores do país. Na entrada do próximo ano estaremos contabilizando 200 mil mortos no Brasil, caminhando para a enorme ampliação deste número, que já é, há tempos, o maior crime imposto a vida dos brasileiros pela total omissão dos governos golpistas, encabeçados por Jair Bolsonaro.

Se em 2020 para conter a revolta social, o governo federal lançou mão do auxílio emergencial, propondo inicialmente a esmola de R$200,00, que foi ampliada em seguida para a miséria de R$600,00 após crise no Congresso em torno da questão, regressando nos últimos meses para a esmola de R$300,00, o que forçou 75% das famílias a reduzirem a compra de comida e outras 65% diminuíram a compra de remédios; itens básicos de para dignidade humana. Agora até mesmo isso vai acabar. A retirada do auxílio emergencial, neste momento de retração geral da economia, inflação e pandemia em novos picos de contaminação, é apenas mais um golpe na classe trabalhadora.

Sem auxílio, sem vacina, sem emprego, assim o povo iniciará 2021. Esta semana, dia 29, o IBGE divulgou que o desemprego chegou a 14,3% no trimestre encerrado em outubro, com 14,1 milhões procurando empregos que não existem.

Com o fim anunciado do auxílio emergencial, 48 milhões de trabalhadores, sobretudo os trabalhadores informais, não terão nenhuma ajuda financeira do governo federal a partir de janeiro, apesar da retomada das contaminações com mais milhares de casos diários de Covid-19 e média de 700 mortes diárias nas últimas semanas, ao menos oficialmente.

De acordo com dados do governo, o mesmo gastou até agora quase R$ 300 bilhões para pagar o auxílio a 67,9 milhões de pessoas, ainda assim o montante só foi destinado em razão ao decreto de situação de calamidade pública, que termina na próxima quinta-feira, dia 31 e criou o chamado Orçamento de guerra para despesas no enfrentamento da pandemia. Cerca de 36% não possuem outra fonte de renda para sobreviver.

No entanto, o governo criminoso de guerra de Jair Bolsonaro através do Ministério da Cidadania prepara o retorno do Bolsa Família, programa que atende a 19,2 milhões de pessoas e discute se ampliará o valor do Bolsa família de R$192,00 para R$200,00. Um enorme sarcasmo contra o povo trabalhador, enquanto destinou em março passado 1,5 trilhões de reais para os bancos (cinco vezes mais que o valor destinado para os 69 milhões de trabalhadores em dificuldade), que a partir de tamanha benesse estão a ampliar ainda mais esta riqueza através da ampliação dos empréstimos bancários. O lucro dos quatro maiores bancos do país em 2019 foi de R$ 81,5 bilhões e os números deste ano com o fascista Jair Bolsonaro, mesmo em meio à crise não serão diferentes.

Com tamanha farra de dinheiro para os capitalistas, proporcionada em 12 meses, o crescimento da carteira de crédito chegou a 15,2%, o ritmo mais acelerado desde setembro de 2013, de acordo com a Febraban, principalmente por conta dos programas de empréstimos do governo para evitar a falência de pequenas e médias empresas com a crise gerada pela pandemia.

Até mesmo instituições controladas pelo imperialismo como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) já alertam países em desenvolvimento como o Brasil que o aumento da pobreza-extrema e da miséria será inevitável “caso o governo não crie novas políticas assistencialistas”.

Frente a tamanha crise causada pela burguesia fascista é preciso que a esquerda e as organizações de luta dos explorados levantem a cabeça, saiam do marasmo que se colocaram ao longo de 2020 e mobilizem por um programa de lutas que vá ao encontro da classe operária que está refém do iminente aprofundamento da crise e consequentemente um maior sofrimento de suas famílias.

A partir dos sindicatos, dos comitês de luta e dos setores da esquerda que se colocam pela defesa da independência de classe é precisa levantar um programa que contemple as reinvindicações mais sentidas pelos trabalhadores diante da crise, junto da luta contra o regime golpista, como é o caso da luta imediata pela manutenção e ampliação do Auxilio Emergencial, com valor de um salário mínimo para todos os trabalhadores desempregados.

Outra questão vital para a classe trabalhadora é a luta contra o desemprego, diante do que é preciso organizar ocupações de fábricas e empresas contra as demissões incessantes e realizar uma campanha pela redução da jornada de trabalho para o máximo de 35 horas semanais (que todos trabalhem menos para que todos possam trabalhar!).

Estas e outras medidas fundamentais de combate à fome e ao desemprego só poderão ser conquistadas com a luta da classe trabalhadora pela derrubada do atual governo e de sua política de destruição nacional e pela unificação da esquerda pela candidatura do ex-presidente Lula, sem aliança com golpistas e aproveitadores, que são comprovadamente s grandes culpados pela crise atual.

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