Na noite de domingo (13), o acampamento Lula Livre em Curitiba foi alvo de um “panelaço” histérico da direita, com provocações, uso de cornetas, fogos de artifício, facas, entrada de veículos, e que prometeu se repetir na segunda (14). A polícia militar, presente no local, foi conivente com a ação e não interviu nem para isolar a área reservada ao acampamento através do acordo firmado com as autoridades.
Diante do fato, a coordenação do movimento pró-Lula informou que a vigília tem caráter pacífico, respeita os limites do interdito proibitório, os horários de manifestação e o local reservado pelas autoridades para tal, e que se deve exigir o respeito e a manutenção dos acordos. Ao longo de 36 dias, a relação dos acampados foi respeitosa com os moradores, e prova disso foi a retirada das barracas das imediações da Polícia Federal, e também a retirada do equipamento de som, estabelecendo horários de silêncio das 19h30 às 9 horas da manhã.
A organização ressaltou que seguirá mobilizada, com a vinda de caravanas, até que a liberdade do ex-presidente Lula seja alcançada.
Diante de vários ataques é necessário organizar a auto-defesa do acampados, já houve ataques suficientes para uma reação, já houve ataque a pauladas contra militantes do MST, rajada de tiros contra acampados, com o ferimento grave de um líder sindical, delegado que quebrou equipamentos de som e agora os paneleiros. Somente com uma organização de defesa dos próprios acampados será possível evitar um desastre maior.