Um dos objetivos do golpe foi enfraquecer empresas nacionais para tomar o controle das mesmas na sequência. Um dos alvos do imperialismo foi o Grupo Odebrecht – que inclui a maior construtora brasileira, a qual começava a se expandir internacionalmente. Atacada pela imprensa e tendo suas atividades barradas por Sérgio Moro, a Odebrecht logo precisou demitir trabalhadores, fechar plantas e iniciar processos de recuperação judicial de suas subsidiárias. Uma delas é a Atvos, usina de açúcar e álcool do grupo.
O fundo americano Castlelake, um dos credores da Atvos, pretende ingressar com um plano de recuperação judicial para aquisição da empresa. No total, esta acumula dívidas de R$12 bilhões, sendo 883 milhões devidos ao fundo.
Este é um dos saldos do golpe imperialista. Derrubam-se as concorrentes nacionais, mais fracas, que passem a ser controladas pelo grande capital estrangeiro. O país passa a ter cada vez menos controle dos meios de produção e capacidade econômica e política para exercer sua soberania, tornando-se totalmente dependente e escravizado pelos países dominantes.