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Rebelião quebra a "quarentena"

Ficar em casa? Povo sai às ruas nos EUA e mostra o caminho

Manifestações revelam uma situação explosiva no coração do capitalismo mundial e mostram a covardia da esquerda norte-americana e mundial

O assassinato do negro George Floyd, 46 anos, no último dia 28, foi o estopim de uma enorme onda de protestos e revolta popular em Mineápolis, e outras regiões dos EUA.

O assassinato do trabalhador “afro-americano”,  realizado em plena luz do dia e diante da população, por quatro policiais quando estava algemado e controlado, causou horror e reação em diversos estados norte-americanos. A cena do policial ajoelhado no pescoço de Floyd por oito minutos até a sua morte correu o mundo e causou uma explosão social dentro dos EUA. No momento em que mais de 110 mil norte-americanos, já morreram, vítimas do covid-19 e da política criminosa dos capitalistas – do país mais rico do planeta – de deixar morrer a população pobre e negra, enquanto “socorrem” os bancos e grandes capitalistas. 

A população de Mineápolis, maior cidade do estado de Minnesota, saiu as ruas e mostrou na prática, como reagir à ofensiva da direita e dos grandes capitalistas, destruíram a delegacia, viaturas, incendiaram prédios e colocaram a polícia para correr.

Desde então, as manifestações não cessaram e se espalharam por outras regiões do país. Foram registradas manifestações em Los Angeles, na Califórnia, e em Memphis, no Tennessee, onde centenas de pessoas entraram em confronto com a polícia e houve dezenas de prisões. No dia de ontem, os protestos alcançaram, pelo menos, 30 cidades e levaram a duas mortes, incluindo, um policial.

Assassinato de homem negro alimenta protestos que atravessam os ...Já são vários dias de manifestações constantes e que estão cada vez mais radicalizadas, evidenciando as tendências à uma explosão social, no momento em que a maior potência capitalista do Mundo pode ter 40 milhões de desempregados e uma crise sem precedentes na história.

As manifestações revelam uma situação explosiva no coração do capitalismo mundial, que tendem a se desenvolver diante da política genocida do imperialismo de matar milhões, se for preciso, para “socorrer” os bancos e os grandes monopólios em crise.

Elas despertaram a unidade da classe trabalhadora norte-americana: os motoristas de ônibus se recusaram a transportar presos nas manifestações, recebendo o apoio do Sindicato da categoria; gangues locais saíram às ruas para combater milícias de extrema-direita (que se armam para protegem grandes lojas dos saques); imigrantes latinos e diversas outras origens  estão cada vez mais se juntando aos protestos. Até mesmo igrejas têm oferecido abrigo para os manifestantes diante violenta repressão policial ordenada pelo governo Trump.

Tornam ainda mais evidentes que a “oposição” imperialista a Trump – representada pelo Partido Democrata – e os super vacilantes “socialistas” liderados por Sanders, não são uma alternativa dos trabalhadores diante da crise. E que o atendimento das reivindicações dos negros, dos trabalhadores e de todos explorados pelo imperialismo só serão conquistadas por meio de uma ampla mobilização e da organização independente da burguesia.

Nos EUA, como em todo o Mundo está colocada a necessidade de levantar um programa próprio dos trabalhadores diante da crise, que defenda as necessidades mais imediatas dos explorados. Ao mesmo tempo, que aponte a necessidade da superação do regime de escravidão e opressão do capitalismo. Para o que faz-se necessária a construção de partidos operários e revolucionários em todos os países. Bem como a reconstrução do partido internacional da classe operária, a IV Internacional, para lutar pela emancipação dos negros, da classe operária e de todos os explorados, superando a covardia política da esquerda que colabora e concilia com a burguesia branca e racista, algoz da população pobre e negra nos EUA e em todo o mundo.

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