Da redação – No último sábado (02) ocorreu uma das principais festas populares do Brasil, o dia da rainha do mar, Iemanjá. Em Salvador a festa ocorre tradicionalmente nas ruas e nas praias do bairro Rio Vermelho, atraindo religiosos, artistas, políticos e grande público, lotando as ruas circunvizinhas à praia do Rio Vermelho.
Como também já é tradicional e legítimo, participam diversos grupos populares que realizam suas manifestações com suas bandeiras, cartazes, cânticos, bandas, marchas e gritos. Este ano, entretanto, a prefeitura de Salvador, do golpista ACM Neto, tentou cassar um direito fundamental de cada cidadão, o de liberdade de manifestação e pensamento, previstos na constituição federal e na declaração universal dos direitos humanos. (ACM Neto quer censurar festa popular em Salvador).
Exercendo o direito que lhes é devido, compareceram diversos grupos populares, entre eles o Comitê de Luta Contra o Golpe de Salvador e militantes do PCO pedindo liberdade para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Fora Bolsonaro, expressões que tiveram ampla adesão da população, sendo entoados em coro por todo o circuito da festa.
Os Comitês de Luta Contra o Golpe mostram que é fundamental a denúncia do processo golpista, que deu o golpe em 2016 ao retirar a presidenta eleita Dilma Rousseff sem qualquer crime, que aprisionou a principal liderança popular do país, que realizou as eleições mais manipuladas da história do país e colocou no poder o fascista Jair Bolsonaro, já envolto numa rede de corrupção e milícias do Rio de Janeiro, o qual tem como objetivo entregar o país e a sua população aos tubarões capitalistas internacionais.
Nas ruas do Rio Vermelho, ficou claro o crescimento da insatisfação popular com todo este processo, mesmo num dia de festa, a população entende e entoa o Fora Bolsonaro como forma de combater o processo golpista e afastar os abutres imperialistas.