O golpe de Estado segue seu mais duro projeto contra a população: entregar as riquezas do País de mão beijada para a iniciativa privada. Como a política do imperialismo, grande patrocinador do golpe, é de terra arrasada ela se estende por todos os bens da União. Da Petrobrás até a terreno caríssimo em Alphaville.
Os golpistas decidiram vender a participação minoritária que a União tem sobre os imóveis da nação, que giram em torno de 260 mil unidades Nessa situação, a intenção do governo federal é vender seus terrenos em nos condomínios de Tamboré e no de Alphaville para fazer cemitério.
A ideia dos golpistas é reforçar o caixa. Isso é uma grande hipocrisia que quer dizer assalto aos bens públicos. A perspectiva é arrecadar R$ 9,3 bilhões, o que é uma mixaria diante do valor público que se atribui a um bem em posse do Estado.
“Queremos fazer uma limpeza. Aquilo que nós pudermos vender, vamos vender”, ameaça Sidrack de Oliveira Correia, Secretário de Patrimônio da União do Ministério do Planejamento. Roubar os bens nacionais aqui é tratado como fazer uma “limpeza”.
Nesse pacote ainda vai terrenos do INSS e da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), privatizada pelo lesa pátria do FHC. A intenção dos golpistas é não deixar pedra sobre pedra e colocar a nação completamente a reboque da destruição econômica feita pelo imperialismo.
Para reverter essa situação, é preciso derrotar o golpe, a prisão de Lula e a intervenção militar no Rio de Janeiro. Sem a organização dessas políticas operárias, os golpistas vão atacar cada vez mais os bens públicos da nação brasileira.