Como já dito algumas semanas atrás, o documento assinado por ex-ministros em “defesa da educação” – diga-se de passagem a maioria representante da direita inimiga da educação- não demonstra de fato nenhuma garantia dos direitos dos estudantes e muito menos do professores. Setores do PT que compõem a bancada que assinou o documento, como Fernando Haddad, deixam clara a capitulação diante de toda a política de massacre perpetrada pelo governo do PSDB.
Fazer aliança com o PSDB nesse momento não apenas representa uma afronta à luta dos estudantes e professores contra ataques do governo tucano, mas principalmente um verdadeiro escárnio contra um setor incessantemente atacado pelos tucanos.
É notório que em todas as gestões do PSDB e até o presente momento, os estudantes tiveram que se colocar na dianteira da luta contra o governo, sendo um dos setores mais atacados pelas políticas nefastas. Vale lembrar da grande mobilização dos estudantes contra a destruição do ensino secundário no Estado de São Paulo, diante de inúmeras ocupações, que por fim acabaram se propagando por todo o País, em suma os estudantes estavam lutando contra esse governo instalado à força no Estado de São Paulo.
A política colocada de Doria até Beto Richa no Paraná, seguem a linha antipopular e de massacre da população em geral, não é à toa a enorme repressão engendrada pelo governo tucano através da PM nas manifestações realizadas, o exemplo mais atual está no ato da última sexta-feira (14) dia da greve geral, onde houve enorme truculência e repressão por parte da Polícia Militar teleguiada pelo PSDB,
Nesse sentido, é preciso ser dito com muito clareza, fazer aliança com a direita golpista que é a inimiga número um da educação e dos trabalhadores de conjunto, é fazer coro e chancelar a política de massacre à juventude e a categoria dos professores.