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Mais mortes na periferia

Favela carioca registra primeira morte por coronavírus

 Não há preocupação alguma com com as condições de vida do povo

A Cidade de Deus no Rio teve sua primeira morte confirmada por covid-19. Com essa são agora sete. Na Rocinha houve 2 mortes, Vigário Geral 2, Manguinhos e Maré com uma morte cada. O bairro com maior número de casos continua sendo Copacabana com 8 óbitos, tendo o número de idosos maior que em outros bairros. Ao todo o Rio apresenta 1905 casos com 98 mortos confirmados, e todos com idade superior a 48 anos de idade.

Como sabemos, os dados oficiais estão subestimados uma vez que não são feitos os testes. Portanto o número de casos podem ser umas dez vezes maior. 

Assistimos à expansão dos casos de contágio e morte, que poderiam ser menores se os governos estadual, federal e municipal adotassem medidas de contenção do surto. Ao invés disso o que se observa é a falta de vontade política de conter o vírus e as mortes decorrentes. E ainda não providenciaram a compra ou produção interna de testes, máquinas de respiração, reserva e expansão de leitos em UTI, confinamento adequado envolvendo o maior número de trabalhadores possível. 

 Não há preocupação alguma com com as condições de vida do povo, e eles sabem que os afetados serão sempre os mais pobres. Já os ricos têm recursos financeiros para pagar médicos, hospitais, testes e medicações, não dependendo do SUS para se tratar. Portanto o quadro que se apresenta é de calamidade total para a maioria da população que é pobre, e que além da saúde, a crise econômica com desemprego  generalizado causará o pior momento em toda a história do país.

Com base nesse quadro é imperioso que os sindicatos e as Centrais sindicais, os movimentos sociais, organizem frentes populares para estabelecer um plano de enfrentamento das crises da saúde e da economia. Esse plano deverá englobar coisas como o aumento das verbas para o setor da saúde ampliando o número de leitos e equipamentos. 

Ainda, contratar funcionários em número suficiente para enfrentar o problema. Distribuição de máscaras, luvas, álcool e medicamentos de graça para toda a população. Criar conselhos populares de fiscalização do serviço de saúde. Criar abrigos para os moradores de rua. Fazer vacinação em massa da população contra a gripe. Estatizar todo o sistema de saúde, hospitais, empresas que produzem equipamentos, remédios e os laboratórios. Colocar sistemas de testes espalhados por vários lugares. Reforçar a alimentação nas escolas e presídios. Conceder licença saúde aos afetados pela crise, proibir a superlotação nos transportes públicos.

O governo dá a todo momento provas de que não irá agir de forma adequada ao problema. Ele dá trilhões às empresas e bancos e pouco ou quase nada à população, e ainda cria várias dificuldades burocráticas para que esses poucos recursos não possam ser adquiridos pelo povo. Não podemos nos calar e ficar esperando os recursos chegarem até nós, temos que ir à luta e formar os comitês de bairro e começarmos a agir de imediato. E exigir do governo e das empresas melhores condições para enfrentarmos a pandemia, caso contrário as mortes e suas sequelas serão inimagináveis.

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