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Fascismo se combate nas ruas!

Fascistas querem “exterminar” esquerda, é preciso reagir à altura

Na última semana surgiram grupos de milícias fascistas ameaçando liquidar com a esquerda. É preciso reagir já!

Nos últimos dias tem sido noticiado a atuação de grupos fascistas que afirmam querer “exterminar a esquerda”. Um desses grupos é o denominado “300 do Brasil”, que se autodenomina uma milícia da direita e atualmente está realizando um acampamento em frente ao Congresso Nacional em Brasília.

O grupo é liderado pela política direitista Sara Winter, que fez parte do movimento feminista ucraniano Femen, candidata a deputada federal pelo Rio de Janeiro em 2018 pelo Democratas, mas não se elegeu. Winter chegou também a ser coordenadora de políticas para a maternidade no Ministério da Família, Mulheres e Direitos Humanos, chefiado por Damares Alves, a qual considera sua “segunda mãe”.

O grupo diz realizar treinamento, sob a base dos preceitos de Olavo de Carvalho, e diz ter base em uma chácara no DF, a qual é custeada com doações de cerca de 100 colaboradores.

Ainda na última semana, outro grupo liderado por militares da reserva denominado “Soldados do Brasil, Voluntários da Pátria”, ameaçou invadir o STF e o Congresso no último sábado (09) trazendo uma frota de 300 caminhões e militares, prometendo “dar cabo” dos ministros do STF aliados do Foro de São Paulo, dizem eles, em referência ao espaço de debate e discussões criado em 1990 por, principalmente, Lula e Fidel Castro visando políticas comuns e a união dos povos do continente.

As ações dos grupos não devem ser desprezadas pela esquerda, mas sim são um sinal muito claro de que as hordas fascistas da extrema direita estão se organizando, estão aglutinando forças, apoiadores e atraindo um público cada vez maior, pois estão em atividade, nas ruas. E é exatamente nesse aspecto que, nos últimos meses, a esquerda tem colaborado, praticamente, estendido um tapete vermelho à sanha dos fascistas.

Desde o começo do 2º semestre de 2019, que a esquerda (partidos, sindicatos, movimentos populares) abandonaram os atos públicos nas ruas, começando a preparar a campanha eleitoral de 2020, e deixaram o caminho livre para o avanço dos fascistas pelas ruas e do governo Bolsonaro em medidas de ataques aos trabalhadores praticamente diários.

No final de 2019, ao invés de chamar o povo às ruas durante os ataques do governo, o máximo que as organizações sindicais propuseram foi um ato para 18 de março de 2020, uma proposta tão ridícula, que agora não adianta dizer que foi o coronavírus que impediu as manifestações. Naquele momento, por exemplo, a esquerda queria tirar férias! E assim o fez.

Já 2020 chegou até com grandes perspectivas de lutas com greves estourando pelo país, como a dos petroleiros, de professores, de enfermeiros, dos correios e até de policiais, mostrando a situação insustentável de diversas categorias. Mas, não demorou aparecer a primeira dificuldade, a chegada da quarentena pela pandemia da Covid-19, para a esquerda hibernar e fazer recuar os movimentos ainda iniciantes, fechou os sindicatos e, recentemente, os entregou às ações demagógicas dos governos direitistas.

Os parlamentares aprofundaram a política “cirandeira” de discursos, moções e notas de repúdio e ações judiciais. Que, aliás, no caso das milícias acima citadas, já foi feito. A bancada do PSOL na Câmara entrou com ação no Ministério Público para investigar e punir criminalmente o grupo acampado na esplanada.

À parte de todos esses verdadeiros devaneios da esquerda brasileira, é preciso deixar claro: fascismo se combate nas ruas! Com violência, se necessário.

Como é possível acreditar que os setores mais reacionários do Estado brasileiro, a justiça, incluindo aí procuradores, como os que tocam a operação Lava à Jato Brasil à fora, juízes como os ministros dos tribunais que avalizam condenações sem provas, como a prisão de Lula e o processo de impeachment contra Dilma Rousseff, e ainda, as polícias militar ou a Federal, protejam a população ou os ativistas da esquerda? Se todos estes citados, vem a esquerda, principalmente os militantes, como maiores inimigos?

A tarefa é clara, é preciso reagir à ameaça de organização e expansão das milícias fascistas. É preciso que trabalhadores, estudantes, movimentos populares criem comitês de auto defesa, se organizem e, principalmente, voltem a tomar as ruas. Pois as massas populares nas ruas, em manifestações constantes e crescentes, é a maior ameaça à burguesia e ela faz de tudo para evitar que isso aconteça.

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