Após os vários atentados promovidos por milícias fascistas contra a caravana do ex-presidente Lula, a extrema-direita permaneceu tecendo ameaças contra setores da esquerda nacional. Recentemente, uma advogada do Coletivo Advogados e Advogadas pela Democracia (CAAD) foi ameaçada pelos fascistas que atentaram contra a vida do maior líder popular do país.
Segundo a advogada, o simples fato de ela ter aparecido na imprensa denunciando os ataques à caravana fez com que os grupinhos fascistas, organizados pela polícia e financiados pelos golpistas, se insurgissem contra o Coletivo.
A extrema-direita é uma arma a ser utilizada pela burguesia. Na medida em que as contradições do regime golpista vão impedindo um aprofundamento fluido do golpe de Estado, cada vez mais as milícias fascistas vão sendo alimentadas.
A extrema-direita só poderá ser derrotada nas ruas. Contra os fascistas, não adiantam notas de repúdio os discursos parlamentares. Denúncias na polícia também são irrelevantes, visto que a própria polícia já se mostrou estar do lado dos golpistas. Por isso, é necessário uma grande mobilização que unifique toda a esquerda contra o fascismo e que seja capaz de reagir, na mesma moeda, contra qualquer provocação.