Da redação – A antropóloga e professora da Faculdade de Direito da UnB, Débora Diniz, está sendo perseguida por uma campanha fascista dos seguidores de Jair Bolsonaro na internet. Os “fascistóides” chamam a professora de “monstro” na página no Facebook, União Nacional dos Estudantes de Direita (Uned), por conta da mesma ser pesquisadora sobre o aborto, uma questão extremamente séria para as mulheres no atual sistema capitalista.
A pesquisadora é fundadora da Anis (Instituto de Bioética), onde luta pelos direitos humanos e de gênero. A importância dessa organização é que a mesma foi a primeira não-governamental, sem fins lucrativos, voltada para a pesquisa, assessoramento e capacitação em Bioética na América Latina. Os principais objetivos do instituto são: promover a pesquisa e o ensino da Ética e da Bioética, relacionando com a temática dos direitos humanos, do feminismo e da justiça entre os gêneros; democratizar pesquisas e ações em Bioética, que assegurem os direitos fundamentais das mulheres, da Bioética feminista e da Justiça entre os gêneros.
A página direitista que tem o fascista um “messias”, enquanto finge lutar pela vida dos bebês, luta pelo fim dos direitos humanos e pela volta da tortura. O cinismo dessa direita não tem limites, por isso devem ser combatidos através da construção de Comitês de Auto-defesa.
Twitte do jornalista George Marques que denunciou a situação:
@GeorgMarques
Apoiadores de Bolsonaro promovem campanha contra professora da UnB. Débora Diniz já foi a delegacia fazer um boletim de ocorrência contra donos de página no Facebook que promovem patrulha ideológica https://t.co/HvfcKoxXnn pic.twitter.com/2xX5VzCugD
— George Marques 🇧🇷 (@GeorgMarques) June 25, 2018
Todo apoio à pesquisadora.