A investida do imperialismo contra a Venezuela intensificou-se neste início de ano. Nesta semana o Grupo de Lima – um agrupamento de Chanceleres de países Latino-Americanos, submetidos e coordenados pelos EUA, que não fazem parte oficialmente do grupo, que foi criado com o explícito objetivo de intervir contra a soberania do povo Venezuelano em favor do imperialismo norte-americano, sob a justificativa “abordar a crítica situação da Venezuela” – decidiu não respeitar a soberania do povo Venezuelano e não reconhecer a legitimidade do governo de Nicolás Maduro.
A organização, fantoche dos interesses do imperialismo norte-americano e da qual faz parte a camarilha fascista, corrupta e golpista que usurpou o poder no Brasil, em documento, concordou, com exceção do México que não assinou, com possíveis sanções unilaterais contra autoridades venezuelanas e mesmo rompimento de relações com Caracas por parte de seus membros, que caracterizam a Venezuela de maneira cínica como uma ditadura. Caberá, contudo, a cada um dos membros a decisão de manter ou romper relações diplomáticas e comerciais com o país.
A Assembleia Nacional da Venezuela controlada pela oposição, que está a serviço do imperialismo, em sua primeira sessão do ano, nesta sexta-feira 05, um dia após o Grupo de Lima anunciar sua posição golpista, antidemocrática, servil e cínica, também decidiu por não reconhecer a eleição de Maduro e qualificou-o como “usurpador”. A Assembleia Nacional é um órgão na prática inexistente desde de que fora convocada a Assembleia Nacional Constituinte em 2017. A função dos deputados da assembleia Nacional tem sido conspirar contra seu próprio país junto a países estrangeiros que querem explorá-lo.
O lunático e ministro das relações exteriores da camarilha fascista liderada por Bolsonaro, Ernesto Araújo, declarou em seu Twitter:
“Declaração de Lima adota proposta brasileira instando Maduro a não assumir seu mandato ilegítimo em 10 de janeiro e entregar o poder à Assembleia Nacional até que se realizem eleições democráticas. Oportunidade histórica para redemocratizar a Venezuela”.
Ainda não há decisão se a camarilha fascista que usurpou o poder no Brasil irá romper relações com a Venezuela, país que faz extensa fronteira com o Brasil e que abastece o estado de Roraima de energia elétrica. Filho de Bolsonaro e igualmente fascista, Eduardo Bolsonaro, também se manifestou pelo Twitter sobre o assunto:
“O não reconhecimento do novo mandato de @NicolasMaduro que se inicia em 10/JAN/2019 abre caminho para que países democráticos reconheçam um governo de transição. É início para uma transição para um sistema democrático. Começa a cair a narcoditadura bolivariana”
É evidente que o imperialismo norte-americano está organizando uma série de países da América Latina para fazer o serviço sujo e acossar um país soberano e irmão, inclusive sob a forma de uma guerra. A camarilha fascista que assumiu ilegalmente o poder no Brasil e toda a extrema-direita que cresce na América Latina no bojo da investida neoliberal do imperialismo querem pôr as mãos na Venezuela para atender os interesses da burguesia Norte-Americana. É Preciso levantar as massas populares contra os serviçais imperialismo que querem promove em uma carnificina contra um povo irmão e soberano. Abaixo a intervenção na Venezuela! Fora Bolsonaro, serviçal do imperialismo!