Voltando a ser muito debatido nos dias atuais, o problema do fascismo deixou de ser uma mera discussão histórica e passou a ser uma realidade em todo mundo. Com a crise geral do sistema capitalista, ainda mais aprofundada após 2008, a polarização política se intensificou por todo globo, invocada principalmente pelos ataques da burguesia imperialista aos povos oprimidos, as invasões no oriente médio, a onda de golpes por toda América Latina, e a crise social e econômica encontrada até mesmo nos países mais ricos do mundo.
Sendo assim, o PCO, compreendendo a importância do assunto nos dias atuais, irá realizar a 45ª Universidade de Férias focada neste problema, buscando orientar os militantes e ativistas para uma maneira, clara e objetiva, de se combater na prática o avanço da extrema-direita.
O que é o fascismo? Por que devemos travar um profundo debate sobre o tema?
Incompreendido por muitos, o fascismo torna-se uma incógnita na cabeça de vários militantes da esquerda, principalmente ao se depararem as milhares teorias que tentam explicar da forma mais confusa e imaginária possível a ascensão da extrema-direita. Porém, o mesmo só poder ser seriamente caracterizado como um fruto da situação de decadência total do sistema capitalista.
Toda esta situação calamitosa que encontra-se a economia desde o início do século XX, leva com que a burguesia adote políticas ainda mais radicalizadas contra o povo, sugando até a última gota dos trabalhadores para sustentar minimamente as falidas empresas capitalistas, hoje compostas principalmente por um capital meramente especulativo e que a qualquer estouro na bolsa podem vir a ruir por completo.
Como efeito histórico da crise capitalista, o fascismo é uma resposta da burguesia que visa sustentar seu controle político e econômico atacando e destruindo as organizações populares, a democracia operária, os partidos. Não tratando-se de uma loucura social e mental, como muitos sociólogos tentam explicar, que devido a suas abordagens fora da realidade, confundem ainda mais os trabalhadores.
Contudo, para solucionar este problema, o Partido da Causa Operária tratará do assunto com uma abordagem diferenciada, típica dos cursos de formação revolucionária do partido, em que o principal objetivo não trata-se de levantar meras especulações filosóficas mas sim, com base na experiência prática de militantes que viveram o período, de escritos de revolucionários como Leon Trotsky, travar uma discussão profunda sobre o tema, orientando pelo guia da experiência histórica a forma com que devemos combater os fascistas.
Além disso, a razão para discuti-lo é fácil de ser reparada. Com o crescimento da extrema-direita por todo mundo, com um presidente fascista controlando o país, entender e saber como lutar contra o fascismo é uma necessidade imediata para toda a esquerda.
O tema da 45ª será a continuação da primeira parte, apresentada na 43ª Universidade de Férias
No inicio de 2019 foi já tratado de forma parcial o problema do fascismo. A primeira parte do curso foi focada nas principais nações onde o mesmo se desenvolveu, como o caso da Alemanha e Itália, além de uma completa explicação das características gerais do movimento, buscando resolver as inúmeras confusões sobre o assunto.
Contudo, a segunda parte que será realizada nos dias 17 à 24 deste mês de janeiro irá se aprofundar no tema, tratando agora principalmente de países onde o fascismo se desenvolveu de forma secundária, mas com grande expressividade. Por isso, países como Japão, Brasil, Portugal e Espanha serão os principais focos do curso, que contará com toda uma explicação histórica sobre a extrema-direita nesses lugares, uma análise revolucionária marxista da questão que irá por meio das experiências vividas e as lições tiradas orientar todos os participantes.
Aqueles que tem interesse em participar recomenda-se assistir a primeira parte do curso, sobretudo as explicações gerais contidas na primeira aula. Para acessa-lo, basta entrar na playlist abaixo:
Agora, resta se inscrever para poder participar do maior curso de formação política da esquerda brasileira, e organizar-se para lutar conosco contra Bolsonaro e toda extrema-direita brasileira no próximo período.