A Polícia Militar, a mando do governador fascista João Doria, destruiu casas, roças e jogou nas ruas centenas de caiçaras do litoral do Estado de São Paulo. A comunidade de Rio Verde, na Juréia, litoral sul do Estado, é uma comunidade caiçara que vive a centenas de anos no local.
A comunidade caiçara vive na região e sobreviveram aos latifundiários, grilagem de terras e a especulação imobiliária desde, pelo menos, início do século passado. Mas, recentemente, foram criadas unidades de conservação em sobreposição a área em que vivem, devido a ser os últimos remanescentes de Mata Atlântica.
Visto essa sobreposição, foram fechados acordos entre os órgãos ambientais e a comunidades para uso de suas terras visto os problemas da implantação da unidade de conservação e de que a atividade dos caiçaras não causam grande impacto na floresta.
Mas nessa semana que passou, o fascista João Doria, mandou que as moradias e roças dos caiçaras fossem destruídas sem nenhuma consulta e passando por cima de acordos e negociações anteriores.
A justificativa do governador playboy, conhecido grileiro de terras na região de São José dos Campos, foi de que era uma área de preservação ambiental e que as famílias não poderiam estar lá.
Fica evidente que o playboy Doria não está minimamente preocupado com a preservação da floresta e muito menos com a unidade de conservação da Estação Ecológica de Juréia. Doria está com interesses na especulação imobiliária e na privatização da unidade de conservação.
O Estado de São Paulo, sob a direção dos tucanos e do atual ministro do meio ambiente bolsonarista, Ricardo Salles, privatizou uma série de unidades de conservação paulista e está colocando em marcha um plano de privatização dessas áreas a todo vapor.
Há ainda, uma reclassificação e revisão de todas as unidades de conservação para mudar a categoria ou até ser extinta. Fato que faz os olhos do grileiro de terras João Doria brilhar. A extrema direita utiliza a demagogia da defesa ambiental para expulsar os caiçaras e roubar suas terras utilizadas a centenas de anos. Todos sabemos que a extrema direita destrói todos os recursos naturais, pois a sua única preocupação são os lucros.
É preciso denunciar o fascismo ecológico que a extrema direita está utilizando para atacar a população trabalhadora do campo e utilizar a suas terras para a especulação imobiliária.