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Mais repressão contra o povo

Farsa: em Porto Seguro/BA, única medida contra Covid-19 é a PM

Para esconder a total ineficiência e falta de apoio para população da direita, faz propaganda para que a população chame a Polícia Militar para reprimir ainda mais a população

A prefeitura de Porto Seguro, no Extremo Sul da Bahia, através da Secretaria de Saúde como um exemplo da direita antipovo está cada vez mais apontando para medidas ditatoriais contra a população pobre e trabalhadora. Depois de fazer propaganda nas redes sociais dizendo que a culpa das contaminações, das mortes, da falta de leitos nos hospitais dentre outras coisas é da população que seria irresponsável e “amiga da morte”, agora quer que a Polícia Militar ataque a população.

A politica criminosa da prefeitura, juntamente com a PM estão lançando um número de telefone para que denunciem pessoas ou grupos que estão fora da isolamento social por qualquer motivo.

Para esconder a total ineficiência e falta de apoio para população como a distribuição de máscaras, de álcool gel, cestas básicas, realização de testes e medidas para garantir renda para a população, faz propaganda para que a população chame a Polícia Militar para reprimir ainda mais o povo tão sofrido e que passa necessidade.

A crise econômica e sanitária gerada pela pandemia está deixando a população cada vez mais pobre e parte já passa uma enorme necessidade devido as demissões e a falta de emprego, principalmente dos trabalhadores informais.

Em vez de dar condições dignas de vida para a população, como citamos acima, quer colocar a PM para as pessoas que se deslocam nas ruas para procurar emprego ou algum tipo de renda. Também será utilizada contra a população de rua, onde a classe média direitista agora vai se utilizar dessa medida para realizar a limpeza social.

É preciso denunciar essa repressão e que essa medida é uma preparação para a medida mais ditatorial: o “lockdown”. Esta medida serve apenas para colocar a população pobre e trabalhadora em estado de sítio e permitir utilizar das forças de repressão contra manifestações da esquerda, como contra cortes de salários, demissões e outros ataques da direita contra o povo.

Os trabalhadores devem ser organizados e luta contra esses ataques através de um programa que defenda seus interesses. É preciso de medidas que impeçam as demissões e deem renda digna para quem não tem um emprego formal e não um auxílio miserável. Também é necessário que não haja cortes dos salários de nenhum trabalhador.

A Polícia Militar deve ficar longe dos trabalhadores e não ser utilizada como “medida” de combate ao coronavírus.

Colocamos aqui um conjunto de medidas necessárias para fazer frente tanto à crise do Coronavírus como à crise capitalista.

  1. Aumento imediato das verbas para a saúde, aumentar o número de instalações e equipamentos
  2. Suspensão das aulas nas escolas e universidades
  3. Contratação imediata de todo o pessoal da saúde necessário para enfrentar a crise
  4. Aumento do número de leitos nos hospitais públicos
  5. Distribuição gratuita da máscaras, luvas e álcool e remédios
  6. Formação de conselhos populares de fiscalização do serviço de saúde
  7. Estatização de todo o sistema de saúde
  8. Estatização dos laboratórios
  9. Estatização da produção de equipamento de saúde
  10. Construção de abrigos para os moradores de rua
  11. Aumento das vacinas disponíveis contra a gripe e abertura de mais postos de vacinação
  12. Proibição de cortes de luz e água
  13. Estabelecer sistema de testes em todos os lugares
  14. Suspensão do rodízio de automóveis
  15. Proibição das demissões
  16. Licença saúde paga para todos os afetados pela crise
  17. Redução da jornada de trabalho, sem redução dos salários, formação de turnos com pessoal reduzido
  18. Comitês de controle do abastecimento e especulação com gêneros de primeira necessidade
  19. Proibição da superlotação do transporte público
  20. Reforço da merenda nas escolas públicas e presídios
  21. Soltar todos os presos provisórios, não perigosos, garantir condições de saúde adequadas
  22. fazer todos os estabelecimentos funcionar em turnos
  23. Nenhuma suspensão de direitos políticos, reunião, manifestação
  24. Nenhum dinheiro para os bancos e especuladores, estatização do sistema financeiro
  25. Nenhum dinheiro para os capitalistas, estatização das empresas falidas
  26. Nenhuma demissão, escala móvel de horas de trabalho
  27. Redução da semana de trabalho para 35 horas (7×5)
  28. Aumento dos valores do bolsa-família e extensão do plano para fazer frente às necessidades de saúde e da crise econômica
  29. Fim das privatizações, cancelamento das já realizadas
  30. Fora Bolsonaro, Witzel, Dória etc.
  31. Por uma assembléia constituinte convocada sobre a base da mobilização popular
  32. Por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo

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