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Exclusão a distância

Farsa do EAD: alunos relatam o desastre do ensino virtual

Alunos se queixa da precariedade do ensino a distância, com falta de internet, salas de aula lotadas e até estudantes desenvolvendo problemas psicológicos

Com a chagada da pandemia de coronavírus ao Brasil várias instituições de ensino pararam as aulas, porém com a pressão realizada pelos capitalistas da educação, que lucram à partir do ensino privado, muitas voltaram a ter aulas por ensino à distância (EAD), algo que gerou uma enorme insatisfação aos estudantes, pais e professores, já que o método procura suprir as aula presenciais por um método precário que não leva em conta a falta de condições para sua realização.

O método do EAD, ao contrário do que dizem os capitalistas da educação, a imprensa golpista e a direita, é a precarização do ensino, procura substituir uma sala de aula com professores e alunos por uma videochamada nas plataformas que passaram a ser tão odiados pela juventude.

Vários alunos da rede estadual se queixaram do desastre que é o ensino a distância, com salas de aula com mais de 100 pessoas, estudantes desenvolvendo problemas psicológicos, alunos sem internet e vários outros problemas graves. 

Há relatos de estudantes e professores que sequer conseguiram entrar nas aulas virtuais, pois as salas lotam antes mesmo do professor entrar, em alguns casos.

Uma estudante denunciou que na rede pública estadual de ensino da Bahia, são 100 estudantes por sala, e que todas as turmas do segundo ano do ensino médio foram unificadas em uma só, formando salas de aula com cerca de 200 alunos, além de vários alunos ficarem simplesmente sem conseguir entrar na sala virtual devido ao problema da lotação.

“Já aconteceu do professor criar a sala, antes mesmo dele entrar, ocupou o limite , e ele não conseguiu entrar na sala, então não teve aula”, afirmou a estudante Marcela

A mãe da aluna afirmou que sua filha desenvolveu problemas de ansiedade causados pela dificuldade no aprendizado à distância, e que não conseguiu sequer conversar com a direção escolar.

“Ela desenvolveu ansiedade por tudo isso e está tomando remédio, porque quer estudar, quer aprender e não está conseguindo. Eu tentei falar com a escola, não consegui, tentei falar com a coordenadora e não consegui” 

Outro estudante da mesma escola também relatou suas dificuldades em aprender, já que em sua casa não tem internet, celular ou televisão.

“Estou lendo e não entendo muito as coisas. Falta professor para dar aula”

Os relatos são apenas algumas das demonstrações de como o ensino público ficou mais precário ainda depois da adoção do ensino à distância. Alunos que não conseguem assistir aulas, pais não conseguindo dar assistência aos filhos, professores tendo problema em entrar nas aulas, estudantes sem conseguir tirar suas dúvidas, jovens desenvolvendo problemas psicológicos e vários outros problemas. 

O ensino EAD deve acabar, é um sistema precário e que não funciona, é necessário exigir o fim do ensino à distância e também que as aulas presenciais só voltem quando não houver mais risco de contágio para os estudantes e profissionais nas escolas e universidades.

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