Em Barra de Garça (MT), no dia 21 de fevereiro houve, um principio de incêndio no frigorífico JBS/Friboi, o acidente ocorreu na madrugada desse dia.
Desta vez, por sorte, nenhum trabalhador ficou ferido, porque, na maioria das vezes até morrem, como em Samambaia no Distrito Federal, ou como o mecânico, em Limeira, mas também deixam aleijados, atrofiados ou até mesmo cegos ou parcialmente, como ocorreu em Osasco, município de São Paulo, no hoje Seara (naquele tempo o nome era Braslo).
Naquele tempo, em novembro de 2015, a empresa tinha obrigado os trabalhadores a fazerem banco de horas, ou seja, trabalhar em feriados sem receber horas extras. Lá, apesar da falta de manutenção, onde trabalhadores, inclusive trabalham com braço enfaixado para não constar na estatística dos patrões como afastamento, lá a mangueira estava rachada e, mais grave ainda, os capatazes de lá exigiram que se misturasse produtos químicos de limpeza que jamais poderiam ser misturados.
Desta vez, em Barra de Garça salvaram-se todos, mas pode-se dizer, sem erro algum que em várias outras fábricas do JBS/Friboi no país há inúmeros acidentes que são em geral ocultados nesta empresa que, só no ano passado, 2017, teve 34 mil processos de trabalhadores, por vários problemas, porem, a maior quantidade de processos se refere aos acidentes e doenças ocupacionais, apesar da frase presente nos quadros de avisos da Comissão Interna de prevenção de Acidentes (CIPA), mais um dia sem acidentes com afastamento nesta empresa.
