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“Fake news”: rumo à censura total na Internet

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM) irá ler, na semana que vem, o requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das “Fake News”, uma tentativa de intensificar a censura nas redes sociais.

Como já foi dito diversas vezes por este jornal, a luta contra as chamadas “Fake News” é, na verdade, uma luta em defesa da censura. Com base no argumento de impedir a divulgação de notícias falsas, a burguesia procura criar um sistema policial que vigie o que está sendo publicado nas redes sociais, decidindo o que pode ou não ser publicado nas redes sociais.

Obviamente, quem definirá o que é ou não “Fake News” são as instituições golpistas, os juízes, promotores, policiais e assim por diante – todos esses que atuaram de forma conjunta para prender o ex-presidente Lula de forma ilegal e revelaram-se uma base fundamental da extrema-direita fascista.

Portanto, acreditar no combate à divulgação de notícias falsas por meio dos golpistas, é como acreditar em Papai Noel. A burguesia, que controla a máquina do Estado, utilizará o fortalecimento da lei repressiva para aumentar a censura nas redes sociais, permitindo o que for favorável a seus interesses, e censurando o que acharem necessário.

A Rede Globo, por exemplo, que é a maior divulgadora de notícias falsas do país, continuará tendo monopólio dos meios de comunicação tradicionais (Rádio, Televisão, etc.). Por outro lado, a internet, que é um meio de comunicação muito mais popular, será censurada.

O pretexto da CPMI dos congressistas é contra Bolsonaro, que durante a campanha eleitoral fez uma intensa campanha com base nas ditas “Fake News”. Porém, a realidade é que isso vai atingir a esquerda, principalmente. Vale ressaltar, assim como no caso do “combate à corrupção”, setores da burguesia serão atingidos, se isto for do interesse de um grupo capitalista mais forte, mas a esquerda será o principal prejudicado.

A censura não deve ser apoiada em nenhuma condição. A calúnia deve ser combatida, não através do aparato repressivo do Estado, mas através do esclarecimento e da explicação, provas e assim por diante. Caso contrário, permite-se a censura dos capitalistas, neste caso, nas redes sociais.

A esquerda que defende o “combate às Fake News”, como Haddad, Humberto Costa, Boulos e Manuela D’ávila, é profundamente reacionária. Querem censurar em nome da moralidade, dando corda para a política arbitrária da direita.

A luta contra as “Fake News” deve ser denunciada com uma forma de ampliar a censura à esquerda, aos trabalhadores, e a grupos independentes que denunciam a política da direita nas redes sociais – é para isso que vai servir, assim como a Lei Ficha Limpa serviu para impedir Lula de se candidatar. Bolsonaro é apenas uma desculpa para permitir isso. A liberdade de expressão, mesmo que seja para divulgar mentiras, deve ser defendida em todo momento.

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