Da redação – O escritor e jornalista do blog Nocaute, Fernando Morais, denunciou em seu canal de notícias, entrevistas e reportagens sobre política, cultura e economia, a segunda censura do Facebook contra seu trabalho.
Segue o print da censura:
Aproveitamos para lembrar que a censura do Facebook contra páginas de direita, comemorada por uma parcela da esquerda, tem justamente este propósito: censurar amplamente páginas influentes da esquerda.
Publicamos à seguir na íntegra o desabafo do jornalista:
É a segunda vez que, num grave momento político, o Facebook me tira do ar.
E sem que eu tivesse transgredido qualquer uma das normas da rede Zuckerberg.
No 16 de abril, véspera da votação do impeachment, minha página no Facebook atuava para tentar convencer parlamentares a votarem NÃO contra o golpe.
De repente o Facebook me tirou do ar — no auge da campanha contra o impeachment — alegando que eu havia postado algo proibido pelas normas daquela rede.
E eu NÃO havia postado nada que contrariasse as regras autoritárias e draconianas do Zuckerberg.
Agora, a pouco mais de uma semana da eleição presidencial, fui CENSURADO de novo pelo Facebook pelo prazo de 30 dias.
Posso ler o que postam na minha página, mas eu mesmo não posso dar sequer um click.
De novo, como qualquer idiota alfabetizado pode ver nos arquivos, não sugeri atividade terrorista, não propaguei o ódio organizado, não propaguei assassinatos em série ou em massa, tráfico humano, violência organizada ou atividade criminosa.
E também não expressei apoio ou exaltei grupos, líderes ou indivíduos envolvidos nessas atividades.
A quem devo me dirigir?
Já mandei a mensagem de queixa ao Facebook e não se deram ao trabalho de me responder.
A quem me queixo? Ao Decon? Ao Procon? Ao bispo? Ao papa? À delegacia de crimes cibernéticos?
Afinal, censura é crime pela Constituição brasileira.
Como devo proceder, alguém sabe? Obrigado,
Fernando Morais