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Demissões

Honda abre PDV a pretexto da falta de componentes eletrônicos

A abertura de um PDV nas fábricas da Honda de Sumaré e Itirapina, localizadas no interior de SP, é parte de uma reestruturação para reduzir salários dos operários.

A empresa automotiva Honda anunciou a abertura de um Programa de Demissão de Voluntária (PDV) nas suas fábricas de Sumaré e Itirapina, ambas localizadas no interior de São Paulo. As duas unidades empregam juntas cerca de 3 mil trabalhadores.

O cenário de incertezas sobre a situação política e econômica do País, somada com a crise da falta de componentes eletrônicos para a produção de veículos, influenciam na decisão segundo a direção da empresa. Contudo, em 2019 foi iniciado um processo de transferência da produção de veículos da fábrica de Sumaré para Itirapina.

Adelino Orsi Júnior, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, denunciou que a Honda se aproveita da situação para “fazer uma reestruturação para reduzir salários, pois a média salarial em Sumaré é de R$ 5 mil, enquanto em Itirapina é muito menor”.

O Sindicato dos Metalúrgicos realizou uma assembleia com a categoria ontem (14) na unidade de Sumaré e se posicionou contra a abertura do PDV. Hoje pela manhã (15), o Sindicato dos Metalúrgicos de Limeira e Região comandou uma assembleia em Itirapina para discutir a questão.

É preciso destacar que a primeira coisa que os patrões fazem na crise é atacar os direitos dos trabalhadores, com a redução de salários, demissões, abertura de Programa de Demissão Voluntária e retirada de direitos trabalhistas. É evidente que a Honda quer demitir os trabalhadores da fábrica de Sumaré em virtude da maior média salarial.

A crise capitalista é o elemento central da situação econômica mundial. A burguesia precisa aprofundar a exploração da classe operária, acabar com os direitos que colocam limites à exploração, para retomar sua taxa de lucro. A ameaça do desemprego e do lançamento na miséria é uma chantagem permanente dos patrões para obrigar os trabalhadores a aceitar os ataques. Isto é, ou os operários aceitam a deterioração das suas condições de vida e trabalho ou são obrigados a passar fome.

A falta de componentes eletrônicos é um dos pretextos que a Honda apresenta para levar adiante os ataques aos operários. Os patrões sabem que é preciso ocultar os verdadeiros objetivos dos capitalistas. O Sindicato dos Metalúrgicos deve realizar assembleias com os trabalhadores e mobilizar a categoria no sentido de não permitir a reestruturação da Honda. É absolutamente necessário impedir que a classe operária, a classe social produtora de toda a riqueza social, seja atirada no desespero e na miséria.

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