O Ministério da Defesa da Venezuela anunciou que, na madrugada dessa segunda, dia 21, um pequeno grupo de militares golpistas pertencentes à Guarda Nacional Bolivariana rendeu o capitão de um posto militar no município de Sucre, região da Caracas.
O grupo armado, roubou dois veículos, depois de ter invadido a sede do destacamento e sequestrando alguns poucos oficiais e armas.
Segundo o Ministério da Defesa, os golpistas foram capturados e os veículos e armas foram recuperados. “Um reduzido grupo de assaltantes ligados ao comando de zona número 43 da Guarda Nacional Bolivariana, traindo seu juramento de fidelidade à Pátria e suas instituições, submeteram o capitão Gerson Soto Martínez, comandante do posto de coordenação policial Macarao”, informaram. Os militares leais aos interesses populares também anunciaram que os golpitas serão devidamente punidos: “Quem ultraja suas armas com infames vícios será castigado com todo o peso de la lei”, anunciou o comunicado oficial..
O ocorrido se soma a várias outras iniciativas golpistas impulsionadas diretamente de fora do País, por lacaios do imperialismo que está intensificando sua ofensiva ainda maior contra o governo Maduro, por meio de um sórdida campanha de ilegitimidade do governo atual, eleito com o apoio da maioria da população.
Essa campanha vem sendo apoiada pelos governos títeres do grande capital norte-americano, na América Latina, como o ilegítimo governo brasileiro; o governo colombiano, peruano e argentino, dentre outros.
A direita golpista busca dividir a esquerda nacionalista, seja a sua base social, seja dentro do próprio governo ou seja dentro das Forças Armadas Essas, em sua maioria, continuam leais ao chavismo, que mesmo com limitações, é a expressão da defesa dos interesses do povo venezuelano contra a ofensiva imperialista.
A arma mais poderosa para enfrentar essa ofensiva e o amplo armamento da população trabalhadora, multiplicando-se as milícias populares já existentes no País.
Toda a esquerda classista latino americana e mundial, que se coloca na luta pelos interesses da classe operária e dos povos oprimidos contra o imperialismo, precisa levantar a defesa incondicional da Venezuela contra a agressão imperialista e dos seus consorciados.
Uma vitória da direita golpista na Venezuela reforçaria a ofensiva reacionária em todo o Continente e, portanto, precisa ser detida com um mobilização internacional.